Preços da Carne Suína Apresentam Recuo na Segunda Quinze de Janeiro

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Na segunda quinzena de janeiro, os preços da carne suína, tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes do atacado, apresentaram uma acomodação. De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, os preços dos cortes suínos no atacado recuaram, um movimento esperado, considerando o perfil de consumo para o período.

Iglesias ressaltou que o início do ano, especialmente o primeiro bimestre, é caracterizado por uma demanda mais moderada. Nesse período, a população tende a optar por proteínas de menor valor agregado, como cortes de frango, ovos e embutidos.

“O comportamento dos preços de milho nos últimos dias também exige uma estratégia cuidadosa por parte dos consumidores, dado o impacto nos custos de nutrição animal”, comentou o analista.

Estabilidade nos preços da carne suína em diferentes estados

A análise de preços semanal realizada pela Safras & Mercado indicou estabilidade nos preços da carne suína em várias regiões do país. Em São Paulo, o preço da arroba suína manteve-se em R$ 152,00. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo ficou em R$ 6,50 na integração e R$ 8,15 no interior. Em Santa Catarina, os preços na integração seguiram em R$ 6,55, enquanto no interior os valores ficaram em R$ 7,80.

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No Paraná, o preço do quilo vivo permaneceu estável em R$ 7,80 no mercado livre e em R$ 6,55 na integração. Em Mato Grosso do Sul, o preço em Campo Grande foi de R$ 7,60, com R$ 6,50 na integração. Em Goiânia, o valor se manteve em R$ 7,80, enquanto em Minas Gerais os preços chegaram a R$ 8,00 no interior e R$ 8,10 no mercado independente. Por fim, em Mato Grosso, o preço do quilo vivo foi de R$ 7,45 em Rondonópolis e R$ 6,45 na integração do estado.

Exportações de carne suína apresentam aumento em janeiro

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil também mostraram resultados positivos no mês de janeiro. O Brasil exportou 50,693 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 122,801 milhões nos primeiros 12 dias úteis do mês. Isso representou uma média diária de 4,224 mil toneladas e US$ 10,233 milhões, com um preço médio de US$ 2.422,5 por tonelada.

Comparado ao mesmo período de 2024, houve uma alta de 23,2% no valor médio diário das exportações, um aumento de 10,9% na quantidade média diária e uma elevação de 11% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Proteção do Solo na Safrinha: Estratégia Crucial para a Sustentabilidade e Produtividade

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Com a colheita da soja concluída, chega o momento oportuno para a implementação da cobertura do solo, uma prática essencial para a sustentabilidade e a manutenção da produtividade agrícola. De acordo com Gessí Ceccon, engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, localizada em Dourados, MS, essa prática não só protege o solo da erosão, mas também melhora suas condições físicas, favorecendo a produtividade das safras subsequentes. “A soja, uma cultura de grande valor econômico no verão, é a predominante na região, mas após a sua colheita, é imperativo focar na melhoria das condições do solo”, afirma Ceccon.

O milho é apontado como a principal cultura para integrar o sistema de plantio direto, devido ao seu sistema radicular vigoroso, que contribui para a descompactação do solo. “Apesar de o foco principal ser a produtividade de grãos, o milho desempenha um papel crucial na melhoria da estrutura do solo. Suas raízes, que se desenvolvem de maneira profunda, aproveitam a umidade residual e geram poros que favorecem a infiltração de água”, destaca o engenheiro agrônomo.

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Além disso, a consorciação do milho com a braquiária surge como uma estratégia eficaz, sendo pesquisada pela Embrapa há mais de 20 anos. As raízes do milho geram poros maiores, enquanto as da braquiária formam poros menores, ambos essenciais para a infiltração e o armazenamento de água no solo. Embora o manejo dessa consorciação apresente desafios técnicos, como o controle da população de plantas e o uso de herbicidas, os benefícios da técnica são evidentes. “A braquiária se destaca quando o milho atinge sua fase de maturidade, proporcionando uma cobertura uniforme que protege o solo contra a erosão e a perda de umidade”, complementa Ceccon.

A braquiária também desempenha um papel crucial na fixação da palha, evitando que ventos fortes a desloquem e, assim, preservando a proteção da superfície do solo. Após o plantio do milho, a Embrapa recomenda a utilização de leguminosas como a crotalária ochroleuca, em consórcio com a braquiária, para uma cobertura ainda mais eficiente. “A crotalária tem raízes pivotantes que se desenvolvem profundamente, o que contribui para um solo mais estruturado”, explica o especialista.

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O manejo adequado dessas plantas deve ser realizado no momento correto, o que inclui a intervenção na braquiária no mês de junho, para reiniciar a produção de massa e garantir a qualidade da cobertura do solo. Ceccon enfatiza que “plantar braquiária isolada já não é mais uma prática recomendada. Sempre que possível, deve-se associá-la a leguminosas, a fim de aprimorar a qualidade da cobertura”.

Essas estratégias, quando bem implementadas, permitem o plantio da soja em condições ideais, próximas da dessecação, proporcionando um solo de melhor qualidade e maior eficiência produtiva. “Cada detalhe no manejo do solo faz uma grande diferença na produtividade e na sustentabilidade do sistema agropecuário”, conclui Ceccon.

Fonte: Portal do Agronegócio

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