Preços da Carne Suína Sobem Com Oferta Ajustada ao Mercado

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A semana foi marcada por alta nos preços do suíno vivo e dos principais cortes da carne suína no atacado. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta de animais para abate esteve ajustada à demanda dos frigoríficos, o que levou os suinocultores independentes a buscarem reajustes ao longo do período.

“No atacado, o mercado mantém a expectativa de preços firmes no curto prazo, já que os valores elevados das proteínas concorrentes, como carne bovina e ovos, podem estimular o consumo de carne suína na ponta final e favorecer a reposição de estoques”, explicou Maia.

Além da demanda interna aquecida, as exportações em ritmo forte e a produção equilibrada contribuem para um mercado doméstico com disponibilidade ajustada, sustentando as cotações. No entanto, há preocupação com o custo de produção, especialmente com o milho, principal insumo da ração suína, que voltou a registrar preços elevados no Brasil devido à oferta limitada e à retração dos produtores na fixação de vendas.

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Cotações do Mercado

De acordo com levantamento da Safras & Mercado, o preço médio do suíno vivo no país registrou alta de 3,16% na semana, encerrando a R$ 8,28 o quilo. O pernil no atacado subiu de R$ 14,09 para R$ 14,88, enquanto a carcaça passou de R$ 12,88 para R$ 13,79.

A arroba suína em São Paulo avançou de R$ 173,00 para R$ 178,00. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,50 na integração e subiu de R$ 8,40 para R$ 8,75 no interior do estado.

Em Santa Catarina, o preço na integração ficou estável em R$ 6,55, enquanto no interior subiu de R$ 8,50 para R$ 8,80. No Paraná, o quilo vivo registrou valorização de R$ 8,45 para R$ 8,90 no mercado independente, mantendo-se em R$ 6,55 na integração.

No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande subiu de R$ 8,00 para R$ 8,40, enquanto na integração permaneceu em R$ 6,50. Em Goiânia, os preços avançaram de R$ 8,40 para R$ 9,20. Já no interior de Minas Gerais, o quilo vivo passou de R$ 9,50 para R$ 9,60, enquanto no mercado independente variou de R$ 9,60 para R$ 9,70. Em Mato Grosso, Rondonópolis registrou alta de R$ 8,10 para R$ 8,40, enquanto a integração do estado manteve o valor de R$ 7,00.

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Exportações em Crescimento

As exportações brasileiras de carne suína “in natura” somaram US$ 135,399 milhões em fevereiro (considerando 10 dias úteis), com média diária de US$ 13,540 milhões. O volume total embarcado no período foi de 54,276 mil toneladas, com média diária de 5,427 mil toneladas e preço médio de US$ 2.494,6 por tonelada.

Em comparação com fevereiro de 2024, houve um crescimento de 34,9% no valor médio diário das exportações, um avanço de 22,3% na quantidade embarcada e uma elevação de 10,4% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Previsão do IBGE para Safra 2025: Aumento de 10,6% em Relação a 2024

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Em fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou suas projeções para a safra de 2025, que totaliza 323,8 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um aumento de 10,6% em comparação à produção de 2024, que foi de 292,7 milhões de toneladas. A previsão é de um acréscimo de 31,1 milhões de toneladas, embora a estimativa seja 0,5% inferior à de janeiro, com uma queda de 1,6 milhão de toneladas.

A área a ser colhida em 2025 será de 81,0 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de hectares a mais. Em comparação a janeiro, houve um pequeno aumento de 28.921 hectares, ou 0,0%.

Os três principais produtos que compõem a estimativa de safra são arroz, milho e soja, os quais, somados, representam 92,9% da produção prevista e ocupam 87,5% da área a ser colhida. A área destinada à produção de algodão herbáceo (em caroço) cresceu 3,2%, enquanto o arroz em casca teve um aumento de 7,1%. Outros produtos, como feijão, soja e milho, também apresentaram variações significativas em suas áreas cultivadas e estimativas de produção.

Entre os destaques da estimativa estão a soja, com uma previsão de 164,4 milhões de toneladas, e o milho, que deve alcançar 124,8 milhões de toneladas (com 25,3 milhões de toneladas na primeira safra e 99,5 milhões de toneladas na segunda safra). Já a produção de arroz é estimada em 11,5 milhões de toneladas, a de trigo em 7,2 milhões de toneladas, a de algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas, e a de sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

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Variação Regional da Produção e Participação por Estado

Em relação às variações anuais de produção por região, o Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte apresentaram aumentos na produção, destacando-se o Sul, com 11,7% de crescimento. No entanto, as variações mensais indicaram declínios nas produções do Norte e Sul, enquanto o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste registraram acréscimos.

Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 29,8%, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Esses estados juntos respondem por 79,8% da produção total do país. As regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção, com participações de 49,4% e 27,0%, respectivamente.

Destaques por Produto na Estimativa de Fevereiro de 2025

Em relação ao mês de janeiro, a produção de diversos produtos apresentou variações. O café canephora teve um aumento de 1,5%, e a produção de arroz cresceu 0,7%. Já a produção de milho da segunda safra aumentou 0,6%, enquanto a batata da segunda safra teve uma pequena elevação de 0,3%. Por outro lado, houve quedas na produção de batata da primeira safra (-4,8%), feijão da primeira safra (-1,9%) e soja (-1,3%).

As estimativas de produção também variaram significativamente entre os estados. Goiás, Minas Gerais e Paraná foram os estados com as maiores variações absolutas positivas, enquanto o Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas registraram quedas em suas previsões.

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Perspectivas para Produtos Específicos
  • Arroz (em casca): A produção foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior e de 9,0% em relação a 2024. O crescimento na área plantada se deve à atratividade dos preços da cultura.
  • Batata-inglesa: A produção deve alcançar 4,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,2% em relação ao mês de janeiro, com São Paulo apresentando uma queda de 16,8% na estimativa de produção.
  • Café (em grão): A produção total de café, considerando as espécies arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. A produção de café arábica teve uma queda de 12,8% em relação a 2024, refletindo uma bienalidade negativa. Já o café canephora apresentou crescimento de 4,9%.
  • Cereais de inverno (em grão): Para o trigo, a produção foi estimada em 7,2 milhões de toneladas, com uma queda de 3,8% em relação ao ano passado. A produção de aveia e cevada, por outro lado, mostrou um pequeno aumento.
  • Feijão (em grão): A produção de feijão foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% em relação a 2024, atendendo completamente ao consumo interno do Brasil.

Essas estimativas refletem a dinâmica da agricultura brasileira, com variações importantes tanto em termos de área plantada quanto de produção, com destaque para a soja e o milho, que continuam a dominar o cenário agrícola nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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