Preços dos ovos comerciais caem pelo sexto mês consecutivo

Publicados

O mercado de ovos comerciais no Brasil enfrenta um cenário desafiador, com os preços caindo pelo sexto mês seguido nas principais regiões produtoras, como Bastos (SP) e Santa Maria de Jetibá (ES). Até o dia 26 de setembro, os valores médios registrados alcançaram o menor patamar nominal desde janeiro de 2022, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Essa queda contínua é resultado da combinação de uma oferta elevada e uma demanda enfraquecida no mercado doméstico. Segundo especialistas do Cepea, o excesso de produto disponível tem aumentado os estoques, o que força os produtores a negociarem com descontos e promoções para escoar a produção, pressionando ainda mais os preços.

Outro fator de preocupação para o setor é o calor excessivo que atinge diversas regiões do país. As altas temperaturas podem afetar a qualidade e a vida útil dos ovos, agravando o cenário já complicado para os produtores. Além disso, a baixa liquidez no mercado reforça o acúmulo de estoques, o que impacta diretamente as negociações.

Leia Também:  Preços da soja reage e produtores têm semana animadora

Apesar das tentativas de esvaziar os estoques com ofertas mais competitivas, os preços continuam sob pressão, e os agentes do setor acompanham de perto o desenrolar das condições climáticas e de mercado. A expectativa é de que, com a possível mudança nas condições de oferta e demanda, o setor possa encontrar um equilíbrio nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Carne bovina tem a maior alta dos últimos 4 anos, diz IBGE

Publicados

em

O preço da carne no Brasil sofreu um aumento de 2,97% em setembro, conforme o relatório do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este percentual representa a maior alta observada nos últimos quatro anos, marcando a segunda elevação consecutiva após um período de seis meses de deflação, que ocorreu entre fevereiro e junho deste ano.

Além do aumento nos cortes de carne, o preço da arroba do boi gordo alcançou um patamar elevado, cotada a R$ 294,20 (aproximadamente US$ 53,18). Esse valor é significativamente superior ao registrado no primeiro trimestre de 2024, quando a arroba era comercializada a R$ 215. A alta nos preços das carnes impactou diretamente o cálculo do IPCA, que, no geral, fechou em 0,44% para setembro, um aumento de 0,46 ponto percentual em comparação ao mês anterior, que apresentou uma leve deflação de -0,02%.

Os dados do IPCA revelam que o contrafilé foi o corte que mais sofreu reajuste, com uma alta de 3,79%. Outros cortes populares, como a costela (3,1%), o patinho (3,15%) e a alcatra (3,02%), também registraram aumentos significativos. O acumulado dos últimos 12 meses para o subgrupo carne, que estava em queda, agora apresenta uma alta de 2,92%.

Leia Também:  Preços da soja reage e produtores têm semana animadora

O IBGE aponta que fatores climáticos influenciaram a elevação dos preços, mas ressalta que é preciso considerar uma gama de outros fatores que também impactam o mercado. A recuperação dos preços da carne pode refletir a dinâmica do setor, que está em constante transformação diante de desafios econômicos e ambientais.

Os produtores de carne, por sua vez, estão atentos a essa alta nos preços, que pode representar uma oportunidade para recuperar as margens de lucro após meses de dificuldades. Contudo, a variabilidade nos custos de produção, influenciada por fatores como clima, preços de insumos e a demanda do mercado interno e externo, continua a ser um desafio para a pecuária brasileira.

Para que o setor se mantenha competitivo e sustentável, é essencial que os pecuaristas busquem práticas de manejo eficientes e investimentos em tecnologia, visando não apenas a rentabilidade, mas também a qualidade do produto ofertado.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA