Prefeitura do Rio aplica multas e encerra festa clandestina

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Fiscais da prefeitura do Rio de Janeiro fizeram 804 autuações entre a manhã de sábado (20) e a de domingo (21) na operação que busca garantir o cumprimento das medidas de prevenção à covid-19. Entre as irregularidades encontradas estão a não utilização de máscaras, aglomerações, infrações de trânsito, reboques, encerramento de feiras e apreensões de mercadorias de ambulantes. Participam da operação agentes da Secretaria de Ordem Pública, da Guarda Municipal, da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar.

Ao todo, 25 estabelecimentos foram fechados por descumprir as medidas de prevenção à covid-19, e 91 multas foram aplicadas a bares, restaurantes e vendedores ambulantes.

Uma das principais ocorrências foi a interdição de uma festa clandestina em Botafogo, na zona sul da cidade, na madrugada de domingo. O evento tinha 150 participantes e contava com show de pagode e transporte privado entre a Praia de Botafogo e o local da festa, na Rua Mundo Novo.

Apesar das ocorrências, o secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, disse que o balanço da fiscalização no sábado foi positivo e avalia que houve colaboração da grande maioria da população.

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O município do Rio de Janeiro apresenta altas taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva para covid-19 no Sistema Único de Saúde, com 93% das 669 vagas para pacientes graves ocupadas.

Diante desse quadro, a prefeitura adotou nesta semana novas medidas de restrição para conter o aumento de casos, como a proibição da permanência das pessoas nas praias, inclusive para a prática de esportes. Também está proibido o estacionamento na orla e a entrada de ônibus fretados na cidade.

A interdição das praias resultou em faixas de areia vazias na zona sul da cidade, mesmo em um fim de semana de sol forte e calor. Em Copacabana, um homem e uma mulher foram detidos e encaminhados à delegacia por desacato e desobediência aos fiscais.

O município também adotou desde o início do mês a proibição da permanência de pessoas em vias públicas e praças após as 21h. Bares e restaurantes também não podem funcionar depois desse horário.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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