Prefeitura do Rio prorroga por mais uma semana medidas restritivas

A prefeitura do Rio de Janeiro prorrogou até a próxima sexta-feira (9) as medidas restritivas mais duras, adotadas desde a última sexta-feira (26), com o objetivo de reduzir o risco de contágio da população pela covid-19.
Apenas as escolas da rede municipal de ensino voltarão a funcionar a partir de segunda-feira (5), para atividades administrativas e, no dia 6, para ensino presencial de alunos da pré-escola e dos primeiro e segundo anos do ensino fundamental, considerados essenciais para o desenvolvimento das crianças pelo secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha. “A alfabetização é o momento mais desafiador para ser feito de forma remota”, afirmou. Segundo indicou, essas séries dependem mais do ensino presencial e as escolas seguirão protocolos sanitários rigorosos.
A partir do dia 5, também voltarão a funcionar os órgãos não essenciais da administração pública e, no dia 9, o município retorna às regras que estavam em vigor antes da adoção das medidas mais duras, com a volta de atividades de comércio e serviços.
O prefeito carioca, Eduardo Paes, explicou que o afrouxamento das medidas, previsto para vigorar a partir do dia 9, foi decidido diante da diminuição “e certo equilíbrio” na curva de identificação de pessoas com indícios de contaminação na rede de saúde.
Atendimentos
Paes explicou que a imposição de restrições foi feita com base em dados da média móvel de mortes e de internações. Mas como os óbitos refletem pessoas que se contagiaram 20 dias antes, em média, a prefeitura passou a observar o número de atendimentos na rede de saúde e emergência. Afirmou que, do ponto de vista de saúde epidemiológica, a boa notícia é que, “pela primeira vez em algumas semanas, a gente começou a ver esse número se estabilizar. Estamos otimistas e esperançosos que, ao longo dos próximos dias, esse número continue a se estabilizar e, até, a cair”.
Eduardo Paes comentou que esse número oferece previsibilidade, que é fundamental para a tomada de decisões. Se esse número tivesse caído mais, ele admitiu que as restrições poderiam ser reduzidas já a partir do dia 5. Por outro lado, o prefeito garantiu que as decisões adotadas pelo governo municipal se baseiam em dados científicos. “O que vale é a preservação de vidas”. Segundo ele, o dado apurado já é o resultado mais imediato das medidas restritivas adotadas na última semana.
Auxílio para ambulantes e futebol
Diante da continuidade do fechamento das praias, o prefeito carioca afirmou que o auxílio pago aos ambulantes que trabalham na areia da orla, no valor de R$ 500, deverá ser expandido.
Em relação aos jogos de futebol, indicou que poderão acontecer a partir do dia 9, mas sem público. “A tendência, nesse período, é que as coisas melhorem”, acrescentou Paes.
Edição: Kelly Oliveira


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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