Primavera começa neste domingo, sem previsão de grandes mudanças climáticas

Neste domingo (22.09), o inverno se despede oficialmente, marcando o início da primavera. No último dia da estação no Hemisfério Sul, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de um sábado de chuvas esparsas no Sul do país, com aumento nas temperaturas no Sudeste e Centro-Oeste, além de instabilidades no Norte e Nordeste.
A previsão é de pancadas de chuva especialmente no Paraná e em partes de Santa Catarina, enquanto o Rio Grande do Sul deve ver uma redução nas precipitações ao longo do dia. No Sudeste, cidades do sul de Minas Gerais, como Juiz de Fora, Divinópolis, Passa Quatro, Itajubá e Maria da Fé, estão sob risco de temporais devido ao calor e à alta umidade.
Por outro lado, grande parte do Brasil central continua sob forte sol, com poucas nuvens e baixa umidade do ar. Em Cuiabá, a temperatura pode chegar aos 43°C, com potencial para um novo recorde de calor, segundo a Climatempo. Nessas regiões, a umidade relativa do ar deve ficar entre 12% e 20% nas horas mais quentes, sem previsão de chuva.
O Distrito Federal enfrenta um cenário crítico de seca, completando nesta sexta-feira (20) 150 dias sem chuva, conforme o Inmet. A última precipitação registrada foi em 23 de abril. Este ano, 2024, só perde para 1963, quando o DF teve 163 dias consecutivos de estiagem.
A seca prolongada eleva os riscos de incêndios e prejudica a qualidade do ar, levando as autoridades a recomendarem maior ingestão de líquidos, uso de protetor solar e máscaras para se proteger das fumaças.
Com o fim do inverno e a chegada da primavera, espera-se que as condições climáticas comecem a mudar gradualmente, trazendo umidade e alívio para áreas afetadas pela seca.
Fonte: Pensar Agro


Agronegócio
Relatório da ONU revela que escalada de preços não pode ser contida com isenção

Enquanto o governo aposta na isenção de impostos para tentar conter a alta dos preços dos alimentos, um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta que os efeitos dessas medidas são limitados diante da complexa formação dos preços. O estudo revela que os choques nos valores do café cru levam aproximadamente um ano para impactar os consumidores, com efeitos residuais que podem durar pelo menos quatro anos.
A escalada dos preços do café é impulsionada por fatores climáticos adversos que reduzem a oferta e diminuem os estoques globais. Como consequência, o preço do café arábica registrou uma alta de 70% na bolsa ICE no ano passado e já acumula mais de 20% de aumento neste ano. Diante desse cenário, a FAO estima que cerca de 80% desses reajustes serão repassados ao consumidor final ao longo de 11 meses na União Europeia e em até 8 meses nos Estados Unidos. Essas regiões lideram o consumo global da bebida.
Entretanto, o impacto no varejo não se limita apenas ao custo da matéria-prima. Outros fatores, como transporte, torrefação, embalagem, certificação e margens de lucro no comércio, também influenciam os preços pagos pelos consumidores. O relatório da FAO indica que, na União Europeia, um aumento de 1% no preço do café cru se reflete em um reajuste de 0,24% no varejo após 19 meses, com efeitos prolongados por vários anos.
Nos países produtores, os valores pagos aos cafeicultores também subiram, mas em proporções muito inferiores às registradas nos mercados internacionais. Os aumentos foram de 17,8% na Etiópia, 12,3% no Quênia, 13,6% no Brasil e 11,9% na Colômbia. Esses percentuais demonstram que os ganhos obtidos com a valorização do grão não se distribuem de maneira igualitária ao longo da cadeia produtiva.
A análise reforça os argumentos do setor produtivo de que políticas tributárias pontuais não são suficientes para estabilizar os preços dos alimentos. A volatilidade dos preços agrícolas está diretamente ligada a fatores climáticos, logísticos e de mercado, o que exige uma abordagem mais ampla para garantir previsibilidade e sustentabilidade ao setor.
Fonte: Pensar Agro
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