Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

Publicados

A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

Leia Também:  Virtueyes e Jacto lançam solução inovadora de conectividade para o campo

Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

China amplia importação de soja dos EUA, mas Brasil deve ganhar espaço nos próximos meses

Publicados

em

As importações chinesas de soja dos Estados Unidos registraram um expressivo crescimento de 84,1% nos dois primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, especialistas apontam que os preços mais competitivos e o atual cenário de tensões comerciais com os EUA devem favorecer o aumento das compras brasileiras nos próximos meses.

Maior importador global de soja, a China adquiriu 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa norte-americana entre janeiro e fevereiro, um volume significativamente superior aos 4,96 milhões de toneladas comprados no mesmo intervalo de 2024.

Segundo Rosa Wang, analista da consultoria agrícola JCI, com sede em Xangai, o aumento das importações dos EUA foi impulsionado pelo chamado “efeito Trump”, à medida que importadores anteciparam compras diante do receio de tarifas mais altas. Além disso, o atraso no plantio no Brasil gerou expectativas de uma colheita tardia, levando os compradores chineses a buscarem suprimentos norte-americanos para evitar desabastecimento.

Leia Também:  GT da Agricultura dos BRICS realiza primeiro encontro presencial

Enquanto isso, as importações da soja brasileira no mesmo período registraram queda de 48,4%, totalizando 3,59 milhões de toneladas, contra 6,96 milhões de toneladas em 2024. No total, as compras chinesas de soja entre janeiro e fevereiro cresceram 4,4%, atingindo 13,61 milhões de toneladas, de acordo com dados alfandegários divulgados no início do mês.

Entretanto, o cenário pode mudar. Pequim anunciou recentemente um aumento nas tarifas sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas dos EUA, incluindo a soja, em retaliação às novas medidas comerciais impostas por Washington. Com isso, analistas preveem uma ampliação das compras brasileiras no curto prazo.

O Brasil, maior exportador global de soja, disputa com os EUA a liderança nas vendas para o mercado chinês. O país está atualmente em plena colheita de uma safra volumosa, o que deve impulsionar as exportações para a China no segundo trimestre, possivelmente atingindo um patamar recorde.

A consultoria AgRural informou que, até a última quinta-feira, a colheita brasileira da safra 2024/25 já havia atingido 70% da área plantada, o ritmo mais acelerado para esta época do ano em pelo menos 14 anos.

Leia Também:  RASIP Espera Colher 55 Mil Toneladas de Maçãs na Safra 2025

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA