Projeção de Aumento na Produção de Grãos em São Paulo para 2024/2025: Expectativa de Crescimento de Quase 20%

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O quarto levantamento da safra de grãos de 2024 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base em dados da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), confirma a expectativa de um crescimento significativo na produção de grãos no estado de São Paulo. A produção total deverá atingir 10,66 milhões de toneladas, representando um aumento de 19,5% em relação à safra 2023/2024.

Aumento da produtividade e expansão da área plantada

Esse crescimento é impulsionado por dois fatores principais: a recuperação da produtividade das lavouras e a expansão da área plantada. O levantamento também marca o encerramento da safra de inverno de 2024, incluindo as produções de cevada, trigo e triticale. A produção de trigo registrou uma queda em relação ao ciclo anterior devido à redução na produtividade, enquanto a produção de triticale teve um aumento.

Soja e milho como destaques

As projeções para a soja indicam uma produção de 4,75 milhões de toneladas, um expressivo aumento de 29,9% em relação à safra passada. A área plantada com soja deve crescer 3,9%, com um aumento na produtividade estimado em 25%. O milho também apresenta boas perspectivas, com a primeira safra sendo beneficiada pelo clima favorável. A produtividade deverá crescer 7,8%, atingindo 5.928 kg/ha, o que resultará em uma produção estimada de 1,58 milhão de toneladas, volume praticamente estável em relação à safra anterior.

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Para a segunda safra de milho, as projeções são ainda mais otimistas, com um aumento de 18,6% na produção e 16,1% na produtividade, em comparação com o ciclo passado. Assim, a produção total de milho no estado de São Paulo deve alcançar 4 milhões de toneladas, um crescimento de 10,6% em relação à safra anterior.

Relatório completo

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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