Prorrogado antidumping para tubos de aço e carbono da China e Romênia

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Pelos próximos cinco anos, os tubos de aço com mistura de carbono da China e da Romênia vão pagar mais para entrar no Brasil. A medida consta de resolução do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicada nesta segunda-feira (24) no Diário Oficial da União.

Segundo o Diário Oficial, a medida vale para tubos de aço-carbono, sem costura, de condução (line pipe), com diâmetro de até cinco polegadas. Em relação aos itens produzidos na China, serão cobrados US$ 743 por tonelada. Os tubos produzidos na Romênia pagarão US$ 75,11 por tonelada.

Legalizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a tarifa antidumping protege os produtores brasileiros de concorrência desleal. Para pôr a medida em prática, o governo brasileiro precisa abrir uma investigação e comprovar que os produtos importados são vendidos abaixo do custo de produção e comprometem a sobrevivência das indústrias nacionais.

Para decidir pela prorrogação da tarifa antidumping, a Camex fez investigações nos últimos três meses. Em abril, encerrou-se a fase probatória da investigação. Em junho, foi apresentada a nota técnica e encerrou-se o prazo para apresentação das manifestações finais pelas partes interessadas. A fase de instrução do processo foi concluída no último dia 17.

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Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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