Pusemos o pé na estrada com o scooter Honda ADV 150
O mais novo scooter da Honda , o ADV 150, foi apresentado oficialmente há dois meses e comecou a ser entregue aos novos donos ainda no último mês do ano passado. Como a apresentação foi estática, sem a possibilidade de experimentar a novidade, minhas considerações naquele momento foram teóricas, baseadas principalmente nas suas pequenas diferenças em relação ao scooter em que se baseia, o Honda PCX.
Finalmente, nesta semana pude experimentar o novo Honda ADV 150 , em um test-ride por ruas, avenidas e estradas, estas últimas de asfalto e de terra. Já montado no ADV, a percepção foi aquela mesma da apresentação, uma posição de pilotagem mais confortável, devido ao banco 30 mm mais alto e ao guidão mais alto e mais largo.
O scooter Honda PCX tem um visual extremamente agradável, com linhas suaves e harmoniosas, e certamente esse seu atributo contribiu bastante para a grande procura pelo veículo, principalmente para uso urbano. Já o novo scooter ADV segue por outro estilo visual, mais agressivo, com linhas angulares e grafismo bastante chamativo. Esse é o seu apelo.
Da mesma forma que no visual, o scooter Honda ADV 150 também atrai pelos detalhes dinâmicos, como os pneus com um pouco mais de aptidão para o fora de estrada, maiores e com belos gomos, o pequeno para-brisa com duas posições de regulagem de altura, e as suspensões mais altas e de maior curso, com direito a pouco discretos reservatórios externos de óleo nos dois amortecedores Showa traseiros.
O painel de instrumentos é outro dos pontos de interesse, pois segue o estilo totalmente digital do irmão maior X-ADV. Diferentemente de uma motocicleta, em um scooter não se costuma buscar tanto as informações do painel, principalmente em uma rodovia, mas esse painel de LCD do Honda ADV 150 tem tudo: relógio, indicador de troca de óleo e nível de gasoline, velocímetro, hodômetro total e parcial, registro de autonomia por litro de combustível, médio e instantâneo, temperatura ambiente e nivel de carga da bateria.
Como conveniência, o scooter Honda ADV 150 tem chave presencial Smart Key, sistema que desliga o motor em paradas rápidas, como em um semáforo – Idling Stop, desligável para aqueles que acham muito irritante o motor “morrer” a todo momento -, e um ponto de energia 12 volts no porta-luvas frontal. Embaixo do banco há 27 litros de volume de tranqueiras, inclusive um capacete aberto ou um fechado pequeno. Os bons capacetes fechados não cabem lá dentro.
Mas, e daí? Isso tudo já sabíamos dois meses atrás. Fui pra estrada, então, pra tentar perceber as diferenças dinâmicas em relação ao PCX . O motor de 149,3 cm3 é o mesmo nos dois, monocilíndrico refrigerado a água, de 13,2 cv e 1,38 kgfm, mas algumas alterações no duto de admissão e no escapamento levam o torque 1.500 rpm acima.
Difícil notar a diferença, já que a transmissão automática contínua CVT mascara a rotação do motor, que é muito silencioso. Tentando lembrar da última vez que peguei uma estrada com o PCX, fiquei com a impressão de que o desempenho em maiores velocidades realmente é um pouco superior no ADV .
E na terra? Os maiores gomos dos pneus não capacitam o Honda ADV 150 a uma trilha, mas fiquei me imaginando com um PCX, acelerando bastante naquela terra com um pouco de pedras, e fiquei satisfeito com a boa estabilidade que eu tinha. Nenhum susto.
Já os amortecedores de maior curso fizeram bem o seu trabalho, peguei alguns buracos e calombos na terra sem que perdesse o controle da situação. Os trancos decorrentes do piso irregular também não forcaram demasiadamente a minha querida coluna. Resumindo: as melhorias no ADV em relação ao PCX sirtiram efeito no sudo fora de estrada.
O Honda ADV 150 está disponível na rede nas cores branca e vermelha, com o preço de R$ 17.490.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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