Saúde
Qual o seu lugar na fila da vacina da Covid-19? Veja aqui

A vacinação contra covid-19 no Brasil está prevista para começar na próxima quarta-feira (20), conforme anunciaram os prefeitos de diversas cidades que participaram de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello na última quinta-feira (14).
No entanto, mesmo com o início da imunização já programado, muitas pessoas estão em dúvida sobre quando poderão ser vacinadas, devido aos critérios adotados pelas autoridades de saúde, prevendo o atendimento começando pelos grupos prioritários.
Para quem está em dúvida sobre quando poderá receber a vacina de covid-19 no Brasil, uma ferramenta pode ajudar a ter uma estimativa de qual é o seu lugar na fila da vacinação — se está no início, no meio ou no final.
Desenvolvida com base nos critérios definidos pelo Plano Nacional de Imunização (no final da matéria) contra a Covid-19 apresentado pelo governo federal em dezembro passado, a ferramenta calcula a sua posição levando em conta fatores como idade, profissão e a existência de comorbidades.
Como usar a ferramenta
Para saber a sua posição na fila da vacina contra o coronavírus no Brasil basta entrar na página da ferramenta e responder às perguntas. Primeiro, é necessário informar a sua faixa etária (menos de 18 anos, de 18 a 59, 60 a 64, 65 a 69, 70 a 74, 75 anos ou mais).
Na sequência, o usuário deve dizer qual a sua área de atuação, entre as opções disponíveis (Saúde, Educação, Segurança, Outra) e se possui alguma comorbidade que agrave a covid-19. Por fim, a calculadora quer saber a qual grupo você pertence (Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos ou nenhum deles) e se é gestante.
Ao final, ela estima o seu lugar na fila da vacinação, mostrando em que fase e grupo você se enquadra (Fase 1, 2, 3, grupo prioritário ou não prioritário), com base nas respostas dadas.
Ela funciona de forma semelhante à calculadora desenvolvida por um site britânico, que estima quando as pessoas serão imunizadas contra covid-19 e até mostra uma possível data, levando em conta as prioridades definidas pelo governo do Reino Unido.
Plano para vacinação contra a Covid-19
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi entregue ao Presidente Jair Bolsonaro no dia 16 de dezembro, durante cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo o documento, os primeiros a serem imunizados, com duas doses, são pessoas dos grupos prioritários, como trabalhadores da Saúde e idosos a partir dos 75 anos de idade.
A estimativa do Governo é que os grupos de maior risco para agravamento e com mais exposição ao vírus sejam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021. Mas ainda não há uma data para início, uma vez que nenhum pedido de registro de vacina chegou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Após a fase inicial, a expectativa é concluir a imunização em 12 meses. No entanto, o Ministério da Saúde registra que esse cronograma poderá ser revisto já que existem negociações em andamento para a aquisição da vacina.
Plano
O plano está dividido em 10 eixos que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação, as vacinas já adquiridas pelo Governo e as que estão em processo de pesquisa, a operacionalização da imunização, o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Brasil está no caminho certo para imunizar a população contra a doença e ressaltou que o planejamento de logística para a distribuição do medicamento está garantido.
Ele afirmou ainda que o Brasil tem experiência com vacinação devido ao abrangente plano nacional de imunização do país. “Quanta desinformação corre a respeito da capacidade que temos de conduzir esta missão. Senhores, vamos nos orgulhar da nossa capacidade”, ressaltou. “A logística é uma normalidade para nós. Não se preocupem com a logística, ela é simples, apesar do nosso país ser deste tamanho, temos estrutura, temos companhias aéreas, temos a Força Aérea Brasileira, temos toda a estrutura já planejada e pronta”, acrescentou.
“O mais importante hoje não é apresentar o plano, é mostrar que nós todos estamos juntos. Todos os estados serão tratados de forma igualitária, proporcional. Todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantã ou pela Fiocruz, por qualquer indústria, ela terá a prioridade do SUS. Isso está pacificado, discutido e, posso afiançar aos senhores, está muito bem tratado”.
Segundo o ministro, o Brasil tem mais de 300 milhões de doses negociadas e a previsão de ser assinada nos próximos dias uma Medida Provisória liberando R$ 20 bilhões para a aquisição de imunizante.
“Quando estabilizarmos nosso país com a vacina, quando tivermos o antiviral correto para combater o coronavírus, nós vamos sair um país mais forte, vamos sair uma democracia mais estável, porque todos os Poderes se alinham e funcionam da maneira correta. Nós brasileiros vamos ganhar esta guerra, o Brasil imunizado é o nosso objetivo”, afirmou Pazuello.
Grupos prioritários
Na primeira fase, estão os trabalhadores da Saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, população indígena e comunidades tradicionais ribeirinhas. Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos.
A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras.
Também constam como grupos prioritários para receber a vacina professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
De acordo com o Ministério da Saúde, os critérios para escolha dos grupos prioritários levaram em conta a parcela da população com maior risco de agravamento de óbitos e a manutenção dos serviços essenciais. No plano, o ministério pondera que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.
Logística
Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do Governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas.
Vacinas
De acordo com o plano, foram firmados memorandos de entendimento, não vinculantes, que expõem a intenção de acordo, podendo sofrer alterações de cronograma e quantitativos a serem disponibilizados com a Pfizer/BioNTech, Janssen Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna, Gamaleya.
Campanha de comunicação
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, foi lançada uma campanha de comunicação que terá duas etapas. A primeira esclarecerá a população sobre a eficácia do imunizante. A segunda será iniciada assim que haja a definição das vacinas com informações sobre a importância da vacinação, públicos prioritários e dosagens. Com Tecmundo, O Globo e Governo Federal
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SAÚDE
Novo PAC Saúde: Mais cuidado e estrutura para as mulheres brasileiras

O Governo Federal reforça o compromisso com todas as brasileiras ao investir na ampliação e qualificação da infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) voltados à saúde feminina. Por meio do Novo PAC Saúde, serão construídas 36 novas maternidades e 31 Centros de Parto Normal em diversas regiões do país. As novas unidades vão proporcionar um ambiente mais seguro e humanizado para gestantes, puérperas e os recém-nascidos, com estrutura adequada para realizar os atendimentos. A estratégia do governo também terá um impacto significativo na redução da mortalidade materna e infantil e na qualificação dos serviços obstétricos ofertados no SUS.
A iniciativa busca fortalecer a rede de atendimento, especialmente a materna e infantil, nas áreas que mais necessitam de suporte. O investimento reflete a preocupação do governo em proporcionar um pré-natal mais completo, partos humanizados e um acompanhamento pós-parto eficiente. “A chegada de um bebê é um momento único para cada mulher e sua família. A construção dessas maternidades é um passo fundamental para redução das desigualdades no acesso à saúde, melhoria da qualidade do cuidado ofertado às gestantes, puérperas e seus bebês, bem como para o fortalecimento da Rede Alyne” destacou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (DAHU), Aline Costa.
Para muitas mulheres, especialmente as que vivem em regiões mais afastadas ou em situação de vulnerabilidade, a falta de estrutura adequada pode transformar o momento do nascimento em um desafio. Com as novas maternidades e centros de parto normal, a proposta é ampliar a oferta de espaços equipados e com profissionais qualificados para garantir um atendimento mais humanizado e seguro.
Além das maternidades e dos Centros de Parto Normal, o Novo PAC Saúde também prevê investimentos na modernização de hospitais e Unidades Básicas de Saúde, ampliando a capacidade do SUS em atender as mulheres ao longo de toda a sua vida. O objetivo é fortalecer não apenas o atendimento ao parto, mas toda a rede de saúde da mulher, desde a adolescência até a terceira idade.
Adicionalmente, nos próximos anos, as mulheres terão acesso a 90 novas Policlínicas Regionais espalhadas por todo o país. Com a implantação das unidades, o SUS se fortalece, assegurando o acesso a consultas especializadas e exames de média e alta complexidade, necessários para diagnósticos de diversas doenças como o câncer de mama. Além disso, a iniciativa vai expandir o acesso das mulheres aos Núcleos de Atendimento às Vítimas de Violência, fortalecendo a rede de suporte e proporcionando serviços especializados para mulheres, crianças e outros grupos em situação de vulnerabilidade. Estes núcleos são compostos por equipes multidisciplinares treinadas para lidar com situações de violência física, psicológica e sexual, assegurando um apoio completo às vítimas.
Bem-estar de toda a sociedade
Entre as inovações previstas no Novo PAC Saúde, está o fortalecimento da atenção básica, com a construção de 1.809 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para muitas mulheres, essas unidades representam o primeiro contato com a assistência médica, seja para consultas de rotina, exames preventivos, pré-natal ou acompanhamento de doenças crônicas. Em um país onde a maioria dos atendimentos na rede pública de saúde é voltada para as mulheres, investir na modernização das UBSs significa investir na saúde e no bem-estar de toda a sociedade.
Com as novas UBSs, está previsto um crescimento no número de salas lilás, espaços dentro das unidades destinados ao acolhimento humanizado de mulheres que sofreram violência conforme a Lei 14.847 de 2024 aprovada no governo do presidente Lula. Estas salas proporcionam um espaço seguro e especializado para um cuidado integral assistência psicológica, social e jurídica, essenciais para romper o ciclo de violência doméstica.
Neste mês das mulheres, o Novo PAC Saúde se apresenta como um símbolo de avanço na luta por direitos e equidade. Investir na saúde das mulheres é investir no futuro do país, garantindo que cada brasileira tenha acesso a um atendimento digno e de qualidade. Com essas novas estruturas, o SUS se fortalece e se torna ainda mais acessível para quem mais precisa.
Maternidades
O Novo PAC Saúde vai investir R$4,4 bilhões na construção de 36 novas maternidades distribuídas em todo o Brasil. A medida vai beneficiar 26,7 milhões de mulheres em idade fértil por ano, totalizando mais de 583 mil novos atendimentos realizados no SUS.
As maternidades são estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestam assistência à mulher, gestante, puérpera e ao recém-nascido, realizando internação hospitalar, atendimento ambulatorial e de urgência e emergência ginecológica e obstétrica durante 24 horas.
Os leitos de UTI nas maternidades desempenham um papel fundamental na assistência intensiva a mulheres e bebês que enfrentam complicações durante a gestação, o parto ou o pós-parto. Esses leitos garantem um suporte vital imediato para recém-nascidos prematuros ou com condições graves, além de oferecer cuidados especializados para mães que possam apresentar complicações, como hemorragias, hipertensão grave ou infecções. A presença de UTIs materna e infantil nas maternidades reduz riscos, aumenta as chances de recuperação e melhora significativamente os desfechos clínicos, assegurando um atendimento seguro e humanizado em momentos críticos.
Centro de Parto Normal – CPN
O Governo Federal vai beneficiar, também, dois milhões de mulheres em idade fértil, com a construção de 31 novos Centros de Parto Normal (CPNs). As unidades de saúde são destinadas à assistência ao parto de risco habitual, fora de estabelecimento hospitalar, e preveem atendimento no pré-parto, assistência ao trabalho de parto, parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido. Ao todo, serão investidos na infraestrutura dos centros R$97 milhões, com previsão de atender 2 milhões mulheres em idade fértil por ano nas unidades. O CPN é um serviço projetado para oferecer um ambiente acolhedor e assistência humanizada às gestantes que desejam o parto normal.
Policlínicas
O Novo PAC Saúde vai investir na construção de 90 Policlínicas Regionais. Essas unidades desempenham um papel fundamental na ampliação do acesso a serviços especializados. A medida vai beneficiar mais de 19 milhões de pessoas em todo o país, com a oferta de serviços de diagnóstico, exames de imagem e gráficos e consultas clínicas com cardiologistas, endócrinos e outras especialidades, definidas com base no perfil epidemiológico da população da região. As policlínicas funcionam como um complemento às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), recebendo pacientes encaminhados pelos médicos da atenção primária quando há necessidade de avaliação especializada. A construção dessas unidades fortalece a prevenção e o acompanhamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de facilitar a detecção precoce de problemas de saúde.
UBS
As iniciativas do PAC Saúde têm como objetivo estruturar a rede de assistência ao cidadão do SUS, sendo as mulheres as maiores usuárias do sistema público de saúde. Sobretudo, quando abordamos o acesso às UBSs. Portanto, o Governo Federal vai destinar R$ 4,2 bilhões para a construção de 1.809 novas unidades em todo o país. As UBSs representam a principal porta de entrada para o SUS, atendendo a necessidade individual e coletiva. O Novo PAC Saúde busca modernizar essas unidades, promovendo sustentabilidade e integrando tecnologias como teleconsulta.
O Novo PAC Saúde integra um conjunto de ações estratégicas para modernizar e expandir os serviços do SUS, reafirmando o compromisso do governo com a melhoria do atendimento e a promoção da equidade no acesso à saúde no Brasil.
Canais de apoio aos gestores
Para facilitar a comunicação, o Ministério da Saúde disponibiliza canais exclusivos:
- Site: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/novo-pac-saude
- E-mail: novopac@saude.gov.br
- Telefone: (61) -3315-223
- Mensagem WhatsApp: (61) – 99847-2334
- Balcão Virtual
- Live
Alexandre Penido
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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