Quatro Estratégias para Aumentar a Eficiência Logística e Reduzir Custos no Agro em 2025

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Com o crescente uso de tecnologias no setor logístico, as empresas estão se adaptando a novas demandas para garantir maior eficiência e reduzir custos. No Brasil, o mercado de logística, que deve ultrapassar R$ 8,9 bilhões até 2029, continua em expansão, refletindo um aumento na utilização de soluções digitais para a gestão de armazenagem (WMS), melhoria da experiência do consumidor (CRM) e planejamento (ERP), conforme dados de 2024 da Fortune Business Insights.

A Motz, transportadora digital que facilita a jornada dos caminhoneiros e embarcadores no Brasil, registrou em 2023 uma receita líquida superior a R$ 1,172 bilhão. A empresa acredita no enorme potencial do setor logístico e busca criar soluções inovadoras, melhorando as condições de trabalho e contribuindo para a evolução do ramo.

André Pimenta, CEO da Motz, destaca que o setor de transporte rodoviário está passando por grandes transformações, com foco na busca por mais eficiência e redução de custos, especialmente diante da demanda crescente por entregas mais rápidas e eficazes. O investimento em tecnologia e novos modelos de negócios torna-se, portanto, uma necessidade para quem deseja se destacar na logística.

A seguir, Pimenta aponta quatro tendências que podem ajudar a aumentar a eficiência operacional e reduzir custos no setor agropecuário em 2025:

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1) Investimento em Tecnologia

Empresas de logística que buscam redução de custos e melhoria da eficiência veem o investimento em tecnologia como um passo essencial. Em 2023, quase 80% das transportadoras investiram em soluções tecnológicas, segundo a pesquisa Espelho Logístico da Next.Log. O uso de sistemas de automação, inteligência artificial (IA), machine learning e internet das coisas tem sido crescente. Pimenta exemplifica que, na logística, a IA pode otimizar processos aparentemente simples, como a leitura de documentos, mas que resultam em significativa redução do tempo gasto com burocracia, além de analisar dados gerados por veículos e armazéns para evitar atrasos e otimizar inventários.

2) Geolocalização

A geolocalização vai além do rastreamento de frotas e pode ser uma ferramenta poderosa na otimização das rotas. Pimenta ressalta que, ao solicitar permissão de geolocalização em aplicativos, é possível aprimorar a logística, tornando a gestão de rotas mais eficiente e reduzindo custos.

3) Manutenção Preventiva e Investimento nos Motoristas

A manutenção preventiva é essencial para evitar custos com reparos inesperados. Dados do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) indicam que a revisão preventiva pode ser até 30% mais barata do que a manutenção corretiva. Além disso, ela prolonga a vida útil dos veículos e garante maior segurança nas viagens. Pimenta também destaca a importância de cuidar dos motoristas, mencionando a criação do Clube de Benefícios da Motz, que visa oferecer soluções para o dia a dia dos motoristas e fidelizá-los, criando um ecossistema logístico mais eficiente.

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4) Treinamento e Capacitação de Pessoas

A capacitação da equipe pode impulsionar a produtividade das empresas. Um estudo do Centro Nacional de Qualidade Educacional da Força de Trabalho dos EUA aponta que aumentar em 10% o nível de educação da equipe pode resultar em um crescimento de 8% na produtividade, enquanto o investimento em equipamentos traz um aumento de apenas 3%. Uma força de trabalho bem treinada, equipada com as melhores ferramentas, é essencial para otimizar processos e reduzir erros.

Em resumo, Pimenta afirma que os pilares para melhorar os processos logísticos em 2025 são o investimento em tecnologia, a capacitação de funcionários e a manutenção preventiva. Essas práticas contribuirão para a redução de custos e para o aumento da eficiência em um cenário cada vez mais competitivo e em constante evolução.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Preços do Café Registram Alta Moderada em 13 de Março com Preocupações sobre a Safra de 2025

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Os preços do café apresentaram ganhos moderados na manhã desta quinta-feira (13), impulsionados por preocupações com as condições climáticas e a previsão de uma safra de 2025 com produtividade limitada. A escassez de oferta, aliada ao clima seco, tem gerado tensão no mercado global.

Segundo Jack Scoville, analista da The Price Futures Group, relatos indicam uma redução nas ofertas de café do Brasil, impulsionada por uma safra curta devido a fatores climáticos adversos. Com isso, o fluxo de café do país deverá diminuir em 2025. Além disso, as fortes chuvas no Vietnã têm afetado a qualidade da colheita local, dificultando a secagem e o armazenamento adequado dos grãos.

De acordo com o boletim do Escritório Carvalhaes, as recentes oscilações do mercado cafeeiro não são causadas por mudanças nos fundamentos, que permanecem inalterados. O relatório destaca que os estoques estão baixos tanto nos países produtores quanto nos consumidores. Os desafios climáticos continuam a afetar as colheitas ao redor do mundo, e o segundo semestre do ano-safra brasileiro (de janeiro a junho) se apresenta apertado, sinalizando dificuldades no abastecimento do consumo interno e das exportações nos próximos meses.

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Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos de arábica registraram os seguintes valores: perda de 725 pontos, cotado a 392,20 cents/lbp no vencimento de março/25; ganho de 50 pontos, negociado a 387,25 cents/lbp em maio/25; aumento de 145 pontos, cotado a 380,00 cents/lbp em julho/25; e alta de 110 pontos, a 371,05 cents/lbp no contrato de setembro/25.

No mercado de robusta, os contratos mostraram os seguintes resultados: queda de US$ 22, cotado a US$ 5.515/tonelada no vencimento de março/25; aumento de US$ 19, com valor de US$ 5.527/tonelada em maio/25 e setembro/25; e alta de US$ 20, a US$ 5.504/tonelada no contrato de julho/25.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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