Queiroga lamenta a morte de 500 mil brasileiros pela covid-19

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, divulgou, via redes sociais, uma nota na qual lamenta a morte de meio milhão de brasileiros por conta da covid-19. A expectativa é de que esse número seja anunciado ainda hoje (19) em balanço a ser divulgado pela pasta. 

Em sua conta no Twitter, Queiroga diz prestar solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, disse o ministro.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Endometriose: atendimentos na atenção primária do SUS crescem 76,2% em três anos e impulsionam debate

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Dor intensa durante a menstruação não é normal. No Brasil, milhões de pessoas convivem com a endometriose, uma doença crônica que pode causar dores incapacitantes e comprometer a qualidade de vida. Para ampliar a conscientização e reforçar a importância do diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde promoverá, em parceria com a Beneficência Portuguesa, um webinário sobre o tema, voltado para profissionais da atenção primária à saúde (APS) e o público em geral. O evento online e gratuito ocorrerá na próxima quinta-feira (13), às 11h. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem registrado um aumento significativo nos atendimentos na atenção primária relacionados ao diagnóstico da endometriose. Em 2022, foram realizados 82.693 atendimentos, número que subiu para 115.765 em 2023. Os dados preliminares de 2024 já atingem a marca de 145.744 atendimentos. Nesses três anos, o crescimento foi de aproximadamente 76,24%, refletindo uma ampliação da demanda nos serviços de saúde. 

O tema tem ganhado visibilidade, mas ainda é permeado por estigmas culturais que prejudicam a identificação dos sintomas de forma qualificada e dificultam o entendimento sobre como proceder nos atendimentos e tratamento.

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Na avaliação de Renata de Souza Reis, coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres, a atenção primária tem um papel importante no combate ao estigma que naturaliza a dor na experiência menstrual, por meio de ações de educação em saúde, além da correta abordagem clínica. “Esperamos que, com este evento, possamos trazer mais informações para garantir o cuidado adequado e ajudar a reduzir o tempo que essas pessoas levam para receber tratamento”, ressalta. 

O que é a endometriose? 

A endometriose é uma doença em que células semelhantes às que revestem o útero (endométrio) crescem em outras partes do corpo, principalmente na região pélvica. Essas células respondem às variações hormonais do ciclo menstrual, podendo causar inflamação, dor e a formação de tecido cicatricial (aderências). É uma das principais doenças que afetam mulheres em idade reprodutiva e pessoas designadas com o sexo feminino ao nascer. No entanto, o diagnóstico e o tratamento ainda enfrentam grandes desafios, devido ao conhecimento limitado sobre suas causas e seu funcionamento. Estudos indicam que a identificação da doença e o início do tratamento adequado podem levar em média de 6 a 7 anos. 

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Os principais sinais e sintomas da endometriose incluem: cólicas menstruais intensas que não melhoram com analgésicos comuns; dor pélvica fora do período menstrual; inchaço abdominal antes e durante a menstruação; dor no fundo da vagina durante relações sexuais com penetração; e dor ao evacuar ou alterações intestinais bruscas durante a menstruação (diarreia ou constipação). 

Sobre o webinário 

O webinário “Dor não é normal: Conscientização sobre a Endometriose” é direcionado a profissionais da atenção primária e tem como objetivo instrumentalizar esses profissionais para a identificação precoce da endometriose, um problema de saúde que afeta a qualidade de vida de muitas mulheres.

Especialistas discutirão os principais sinais da doença e a necessidade de desmistificar a dor intensa como algo natural do ciclo menstrual. O evento acontecerá na próxima quinta-feira (13), com transmissão ao vivo no canal do DATASUS

A iniciativa contará com duas etapas: além do webinário aberto ao público, também haverá uma roda de conversa interna, voltada às trabalhadoras do Ministério da Saúde. 

Assista ao webinário

Camila Rocha
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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