Redução de Taxas de Importação de Alimentos Prejudica Produção Nacional, Declara Sistema FAEP

Publicados

O Sistema FAEP manifestou veemente oposição ao anúncio do governo federal sobre a redução das alíquotas de importação de alimentos, medida apresentada como uma tentativa de diminuir os preços no mercado interno. Na última sexta-feira (24), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, detalhou o plano, que, segundo a entidade, ignora as dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil e penaliza diretamente os produtores rurais.

“Reduzir as alíquotas de importação, como anunciado pelos ministros da Casa Civil e da Agricultura e Pecuária, é um equívoco. Essa medida representa um ataque à produção nacional e ao trabalho dos produtores rurais”, afirmou Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.

De acordo com Meneguette, os preços praticados no mercado interno refletem os altos custos de produção e o chamado “Custo Brasil”, que englobam fatores como carga tributária, logística precária e burocracia excessiva. Ele reforça que os valores cobrados não decorrem de grandes margens de lucro das indústrias ou dos produtores rurais.

Leia Também:  Direito e Agronegócio - Desafios Constitucionais e Trabalhistas é tema de simpósio no Paraná

“O Brasil tem capacidade de produzir, com qualidade e em quantidade, a maioria dos alimentos visados por essa ação. Promover importações indiscriminadas, baseando-se unicamente no apelo por preços mais baixos, pode levar inúmeros produtores a abandonar suas atividades”, alertou o dirigente.

O Sistema FAEP reafirma a necessidade de políticas públicas que priorizem o fortalecimento da produção nacional e considera que medidas como a redução de taxas de importação comprometem a sustentabilidade do setor agrícola no país.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Colheita segue em ritmo acelerado e já chega a 80% em algumas regiões

Publicados

em

O Brasil está colhendo a safra de soja 2024/2025 com avanço significativo em diversas regiões. Até o início de março, aproximadamente 50% da área plantada no país já havia sido colhida, com destaque para Mato Grosso e Paraná, que lideram os trabalhos no campo.

Em Mato Grosso, principal estado produtor, mais de 70% da área cultivada já foi colhida, enquanto no Paraná o índice supera 60%. A expectativa nacional é de uma produção recorde de 167,94 milhões de toneladas, um crescimento de 13,7% em relação à safra anterior, impulsionado pelo aumento da área plantada e pela recuperação da produtividade.

Em Rondônia, a colheita segue em ritmo acelerado, com cerca de 80% da área plantada já colhida. O estado, que cultivou aproximadamente 687 mil hectares na safra 2024/2025, tem consolidado sua importância no cenário agrícola nacional. Mesmo com os desafios climáticos causados pelo fenômeno El Niño, os produtores mantiveram a expansão da cultura, e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) registrou um aumento expressivo no número de propriedades dedicadas à soja, passando de 3.700 para mais de 4.600 áreas cultivadas. A previsão é de que a colheita seja concluída até meados de abril.

Leia Também:  Direito e Agronegócio - Desafios Constitucionais e Trabalhistas é tema de simpósio no Paraná

Com a soja em fase final de maturação, a Idaron alerta para a necessidade de manejo adequado para evitar perdas causadas por doenças de final de ciclo e pragas. Além disso, o plantio comercial de soja fora do período permitido segue proibido, conforme diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária, para evitar a disseminação da ferrugem asiática. O desempenho da safra em Rondônia reforça a posição estratégica do estado no agronegócio nacional, contribuindo para que o Brasil mantenha sua liderança global na exportação de soja.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA