Rio de Janeiro regulariza aplicação da segunda dose da CoronaVac

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O município do Rio de Janeiro regulariza esta semana a aplicação da segunda dose da CoronaVac, para quem tomou a primeira dose do imunizante em abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os grupos que estavam com a segunda dose atrasada foram atendidos até ontem (17) e ao longo da semana serão vacinadas as pessoas que tomaram a primeira dose partir do dia 19 de abril e que entram agora no prazo para tomar a segunda aplicação.

No sábado (15) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que distribuiu 90 mil doses de CoronaVac aos municípios, além das 162.210 entregues na quinta e sexta-feira, todas destinadas à segunda aplicação. De acordo com a SES, o estado ainda precisa receber 165.780 doses de CoronaVac, segundo o levantamento encaminhado pelos municípios. Nem todas essas doses estão em atraso.

A produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan, em São Paulo, está paralisada desde sexta-feira (14), por falta do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. O material é enviado pela China e, segundo o instituto, não havia sido liberado pelo país oriental por causa de entraves diplomáticos causados por declarações de autoridades do governo brasileiro.

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Ontem, o Butantan informou que a China liberou o envio de 4 mil litros de IFA, suficientes para a produção de 7 milhões de doses da vacina. O IFA deve chegar ao Brasil no dia 26 de maio. O contrato com o laboratório chinês Sinovac prevê o envio de mais 6 mil litros de IFA, ainda sem data para entrega.

O Butantan entregou na sexta-feira (14) ao Ministério da Saúde o último lote fabricado até o momento, com 1,1 milhão de doses. O instituto já entregou 47,2 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações, cumprindo o primeiro contrato firmado, que previa 46 milhões de doses. O segundo acordo prevê a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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