Rio faz vacinação em massa de moradores de Ilha Grande

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O estado do Rio de Janeiro e a prefeitura de Angra dos Reis, no sul fluminense, pretendem imunizar hoje (10) cerca de 2.450 moradores de Ilha Grande com a dose única da vacina da Janssen. Com as cerca de 2 mil pessoas que já receberam pelo menos uma dose da CoronaVac ou da AstraZeneca, espera-se que todos os moradores com mais de 18 anos tenham sido vacinados (com uma ou duas doses) até o fim deste sábado.

Pertencente ao município de Angra dos Reis, a Ilha Grande é um tradicional destino turístico que recebe não apenas moradores do Rio de Janeiro como também turistas de outros estados e países.

“São cinco pontos fixos [de vacinação] e mais três lanchas volantes, com mais de 70 profissionais envolvidos, fazendo uma grande ação para que a gente possa ter 100% [da população adulta] de Ilha Grande vacinados. Com um morador mais protegido, a gente pode buscar um turismo mais responsável, numa ilha que recebe gente do mundo inteiro”, afirmou o secretário municipal de Saúde de Angra dos Reis, Glauco Fonseca de Oliveira.

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A ideia não é apenas permitir um turismo mais seguro na ilha, mas também usar a imunização em massa como um objeto de estudo epidemiológico. A Secretaria Estadual de Saúde deve acompanhar a situação da covid-19 no local depois da vacinação dos moradores.

Na cidade do Rio de Janeiro, experiência semelhante foi feita no bairro da Ilha de Paquetá, que fica no meio da Baía de Guanabara e o acesso é apenas por meio de embarcações

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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