Rio inicia campanha de vacinação antirrábica

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Há mais de 135 postos de vacinação no primeiro dia da campanha em bairros da zona sul, centro, zona norte e na Ilha do Governador. Outras regiões do Rio serão atendidas.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS), por meio do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa), iniciou hoje (27) a primeira etapa da campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos.

São mais de 135 postos de vacinação neste primeiro dia da campanha em bairros da zona sul, centro, zona norte e na Ilha do Governador. Outras regiões do Rio serão atendidas nas etapas seguintes.

“Leve seu animal, filhote, a partir de três meses, e os [animais] adultos, se estiverem saudáveis. A raiva é uma doença que não tem cura. A vacinação é a prevenção”, disse a presidente do Ivisa, Aline Borges.

Causa e efeito

Causada por um vírus, a raiva é uma zoonose que pode acometer diversos mamíferos, mas as principais espécies envolvidas no ciclo da doença são cães, gatos, morcegos, raposa, cachorro-do-mato e saguis. Ela é transmitida ao homem por meio da saliva de animais infectados, principalmente por mordida, arranhão ou lambida. A doença é quase sempre fatal e se caracteriza por uma encefalite progressiva, levando à inflamação do cérebro.

Posto de vacinação no Rio Comprido, região central da cidade. Rio inicia hoje(27) campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos. Posto de vacinação no Rio Comprido, região central da cidade. Rio inicia hoje(27) campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos.

Posto de vacinação no Rio Comprido foi um dos mais procurados – Tânia Rêgo/Agência Brasil

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No fim de julho, um adolescente do sexo masculino que havia contraído raiva no Distrito Federal não resistiu à doença e morreu.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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