Rio monitora passageiro que voltou da Índia com covid-19

O caso de uma pessoa com covid-19 que chegou da Índia no último fim de semana e está em isolamento em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, está sendo acompanhado por autoridades sanitárias brasileiras, segundo informações confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde Estado do Rio de Janeiro (SES).
O país asiático enfrenta um momento crítico na pandemia e identificou uma nova cepa do coronavírus SARS-CoV-2, considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como as mutações já identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil. No caso desse viajante que está em isolamento, ainda está em investigação a possibilidade de a doença ter sido causada pela nova variante.
O morador de Campos dos Goytacazes foi à Índia a trabalho, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade fluminense. Ao retornar ao Brasil, ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no último sábado (22).
A secretaria de saúde paulista informou que ele realizou exame RT-PCR em São Paulo e embarcou em um voo doméstico para o Rio de Janeiro antes de receber o resultado. Ao chegar na capital fluminense, ele passou a noite em um hotel e seguiu de carro no dia 23 para a cidade no Norte do estado.
“De acordo com o comunicado do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo, enviado ao CIEVS da SES [do Rio de Janeiro] neste domingo (23), o passageiro não relatou sintomas de Covid-19 à equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de Guarulhos. Segundo o passageiro, ele realizou o teste RT-PCR em laboratório localizado no Aeroporto de Guarulhos e, em seguida, embarcou para o destino final, no Rio de Janeiro”, diz nota divulgada pela secretaria de saúde fluminense, que acrescenta que, em Campos, o passageiro relatou dor de cabeça e rouquidão.
A Vigilância de São Paulo informou ainda ao CIEVS do Rio que as companhias aéreas em que o passageiro viajou foram notificadas para o envio da lista de passageiros.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio, todas as ações de vigilância foram tomadas e uma nova coleta de RT-PCR será analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen).
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro também foi informada e ficou responsável por todas as providências junto ao hotel em que o passageiro dormiu na noite do dia 22, como a investigação dos contatos e a coleta de swab para mais testes RT-PCR.
Todas as amostras serão analisadas pelo laboratório estadual com pedido de urgência no processamento, e aquelas que forem positivas seguirão para sequenciamento.
Restrições de entrada no Brasil
No último dia 15, o governo federal publicou uma portaria que proibiu a entrada no Brasil de passageiros estrangeiros de voos com origem ou passagem pela Índia, pelo Reino Unido, pela Irlanda do Norte e pela África do Sul.
As restrições não se aplicam a brasileiro nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório. O transporte de carga não foi afetado.
Nova variante
Tripulantes de um navio com bandeira indiana entraram em isolamento no Maranhão após testarem positivo para covid-19. Em seis deles, foi confirmada a presença da nova variante após investigação realizada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão ligado a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).
O navio não chegou a atracar no porto de São Luís e está na área de fundeio. Um dos tripulantes, no entanto, evoluiu para um caso grave no fim de semana. Ele foi internado e intubado em uma Unidade de Terapia Intensiva da rede privada da capital maranhense.
Edição: Lílian Beraldo


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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