Rio registra queda de 7% nos homicídios dolosos até agosto deste ano

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O estado do Rio de Janeiro registrou 2.240 mortes entre janeiro e agosto deste ano. Se comparado ao mesmo período de 2020, representa uma queda de 7% nos homicídios dolosos. O número é também o menor para os meses desde 1991, quando começou a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). 

Em agosto, foram anotados 258 homicídios, um recuo de 1% em relação a agosto do ano passado e o menor registro para o mês desde 1991. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo ISP.

Já os crimes violentos letais intencionais, que incluem homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte e latrocínio, apresentaram redução de 6% entre janeiro e agosto e de 1% em agosto deste ano na comparação com 2020. Foram 2.338 vítimas nos oito primeiros meses de 2021 e 271 em agosto. De acordo com o ISP, os números são os mais baixos para o indicador desde 1999, tanto para o acumulado, quanto para o mês.

Apreensões e prisões

Em agosto foram apreendidas 562 armas de fogo em todo o estado, sendo 20 fuzis. O total é 8% maior que o registrado no mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, as apreensões somaram 4.810. Entre as armas que foram retiradas de circulação, 260 eram fuzis. 

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“Isso significa que, em média, mais de um fuzil foi apreendido por dia em 2021 no estado”, observou o ISP.

Também entre janeiro e agosto, 22.797 pessoas foram presas em flagrante pelas polícias Civil e Militar. O resultado mostra que cerca de 94 pessoas foram presas por dia no estado. Ainda no período, foram realizadas 14.539 apreensões de drogas em todo o estado.

Crimes contra o patrimônio

Os percentuais de queda dos roubos de carga foram altos tanto nos oito meses de 2021 quanto no mês passado. Em relação a agosto do ano passado, os 318 casos representaram redução de 23%. No acumulado, chegaram a 2.961 casos de janeiro a agosto, um recuo de 16%. De acordo com o ISP, os resultados são os menores valores para o mês e para o acumulado do ano desde 2013. 

Já os roubos de rua caíram 6% se comparado ao acumulado do ano passado e de 10% contra agosto de 2020. Eles somaram 46.169 casos nos oito primeiros meses de 2021 e 4.876 em agosto .

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Os roubos de veículo atingiram 17.109 casos entre janeiro e agosto deste ano e 2.110 em agosto. Na comparação com 2020, o indicador registrou diminuição de 2% no acumulado do ano e alta de 18% em relação a agosto de 2020.

As prisões em flagrante efetuadas nos oito primeiros meses de 2021 alcançaram 22.797 e 2.879, em agosto. Segundo o ISP, em relação a 2020, o indicador subiu 11% no acumulado do ano e queda de 1% em relação a agosto de 2020.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no mês de agosto.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Incra aprova criação do Assentamento Olga Benário no Tocantins

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Após quase dez anos de impasse, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) destinou 724 hectares da Fazenda Sinuelo, no município de Tabocão (TO), às famílias do acampamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A medida que oficializa a criação de um projeto de assentamento para 58 unidades agrícolas foi publicada nesta terça-feira (16), no Diário Oficial da União.

A propriedade é a segunda ocupação feita pelas famílias de agricultores que reivindicam a reforma agrária na região. Em março de 2014, os trabalhadores ocuparam a Fazenda Araguarina, que chegou a ser vistoriada pelo Incra para desapropriação e destinação social, mas uma ação judicial movida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no mesmo ano, paralisou o processo.

Na época, líderes do MST chegaram a apontar motivações políticas para a ação judicial. “O superintendente do Dnit aqui no Tocantins é indicado pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), e sabemos que está havendo uma pressão dos ruralistas sobre o órgão para remoção do acampamento da BR-153”, disse o coordenador nacional do movimento Antonio Marcos.

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Com o impasse, em abril de 2017, parte das famílias do acampamento Olga Benário ocupou a Fazenda Sinuelo, que já havia sido desapropriada pela União em 2006, após investigações da Polícia Federal apontarem o uso da terra para cultivo de plantas psicotrópicas pelo tráfico de drogas. Nesses casos a própria Constituição Federal já determina o confisco judicial e a destinação para fins de reforma agrária.

Com a definição, a Superintendência Regional do Incra no Tocantins iniciará a inclusão das unidades familiares citadas no processo como beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária, o que garantirá aos trabalhadores o acesso às políticas públicas que garantam a permanência das famílias nas terras, como a oferta de crédito para o desenvolvimento das atividades produtivas sustentáveis.

Olga Benário

O novo assentamento receberá o nome da militante comunista de origem alemã, que desde os 15 anos de idade ingressou na luta contra o fascismo e que foi enviada pelo Partido Internacional Comunista ao Brasil para acompanhar Luís Carlos Prestes, então perseguido pelo Estado Novo de Getúlio Vargas.

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Prestes e Olga lideraram a criação da Aliança Nacional Libertadora (ANL), uma frente que reunia vários movimentos da esquerda e que lutava por um governo revolucionário popular e contra o latifúndio e a ameaça fascistas.

Fonte: EBC GERAL

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