Rio vacina contra a covid-19 crianças nas escolas

A imunização de crianças da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro contra a covid-19, dentro do Programa Vacina na Escola, terá início hoje (14). A iniciativa foi lançada na quinta-feira (10) , quando começaram a ser enviados para os pais os folhetos informativos sobre a vacina e o pedido de autorização para vacinar os estudantes de 5 a 11 anos no ambiente escolar.
A expectativa da prefeitura é vacinar 200 mil estudantes pelo programa, uma parceria entre as secretarias municipais de Educação e de Saúde. Até o momento, o painel da vacinação municipal indica que foram imunizadas 312 mil crianças de 5 a 11 anos de idade, faltando 248 mil para tomar a primeira dose.
O município tem 1.307 escolas públicas que atendem estudantes nessa faixa etária entre 5 e 11 anos, com um total de 347 mil matrículas. Os responsáveis que ainda não tiverem levado as crianças para vacinar e estiverem interessados, devem assinar um termo autorizando a aplicação no ambiente escolar, a ser feita em um dia informado com antecedência.
No dia agendado, a aplicação da vacina será feita no fim do turno de aulas: pela manhã, entre 11h e 12h30, e à tarde, entre 15h30 e 17h. Os pais que quiserem acompanhar a vacinação pessoalmente podem chegar no horário informado. A previsão é que em 45 dias todas as escolas recebam as equipes de saúde para a imunização dos alunos.
Os diretores das escolas e os coordenadores estão sendo capacitados para informar os responsáveis pelos alunos sobre a importância e segurança da imunização e sobre como a ação será realizada em cada escola.
Saúde da Família
A outra ação de busca ativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pelas crianças não vacinadas é cruzar os cadastros da Estratégia Saúde da Família com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Dessa forma, será possível identificar crianças que não tenham registro da vacina da covid-19, além de outros imunizantes do calendário vacinal que possam estar em atraso.
Com isso, os agentes comunitários de saúde irão às casas dessas crianças e poderão vaciná-las no próprio domicílio, se o responsável estiver no local. Os responsáveis também serão orientados a comparecer na unidade de Atenção Primária para atualizar a caderneta de vacinação.
Edição: Kleber Sampaio


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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