RJ: 178 mil na faixa de 30 a 39 anos não se vacinaram contra covid-19

O número de pessoas de 30 a 39 anos que não receberam a primeira dose de vacinas contra covid-19 nas datas indicadas para sua faixa etária no calendário do município do Rio de Janeiro chega a 177.954, segundo painel de dados da prefeitura do Rio de Janeiro. A meta do município é vacinar pelo menos 90% da população e de cada grupo etário. Como as quase 178 mil pessoas de 30 a 39 anos que não receberam nenhuma dose representam cerca de 17% dos mais de 1 milhão de moradores da cidade incluídos nesse grupo, a meta ainda não foi atingida.
Com ritmo mais acelerado em agosto, o calendário prevê repescagem para essas pessoas nos dias 19, 20 e 21 deste mês, depois que a aplicação da primeira dose tiver alcançado a faixa etária de 18 anos. A Secretaria Municipal de Saúde ressalta quem não se vacinou no seu dia terá mais uma oportunidade nos dias marcados para a repescagem.
A vacinação da população de 30 a 39 anos começou na semana de 12 a 17 de julho, quando foram chamadas aos postos as pessoas de 39 a 37 anos. Na quinzena seguinte, o calendário contemplou as idades de 36 e 35 anos em uma semana, e de 34 e 33 anos na outra, cada uma em três dias. Com um número maior de doses disponíveis, a vacinação foi intensificada em agosto, e as idades de 32, 31 e 30 anos tiveram apenas um dia cada no calendário.
Nas faixas etárias superiores, a vacinação com ao menos a primeira dose já superou os 90% pretendidos pelo município. Entre a população de 40 a 49 anos, cerca de 30 mil pessoas não receberam nenhuma dose da vacina, o que corresponde a 3% da população, segundo o painel da Secretaria Municipal de Saúde.
Entre os idosos, o município informa que a vacinação com a segunda dose alcançou 89% da população de 60 a 64 anos; 99% na de 65 a 69 anos; 92% na de 70 a 74 anos; 93% na de 75 a 79 anos; e 90% de 80+.
Já entre os mais jovens, de 18 a 29 anos, ainda é preciso vacinar com a primeira dose cerca de 724 mil pessoas. Nesta semana, devem comparecer aos postos pessoas de 21 a 26 anos, nos dias marcados para suas idades.
Os impactos positivos da vacinação já têm sido claros nos dados epidemiológicos da cidade. Na semana passada, a prefeitura informou que apenas 5% das pessoas que se internam por covid-19 tomaram ao menos uma dose da vacina, enquanto 95% restantes são daqueles que não tomaram nenhuma dose.
De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, a cidade, que já chegou ter 1.400 pessoas internadas ao mesmo tempo por causa da covid-19, tinha 650 na última sexta-feira (6).
Edição: Nádia Franco


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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