Saúde

RJ inicia campanha de vacinação contra a gripe na próxima semana

Publicados

O estado do Rio de Janeiro inicia na próxima segunda-feira (10) a campanha nacional de vacinação contra a gripe. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), houve aumento de atendimentos a casos de síndrome gripal nas últimas semanas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com uma média de 1.100 atendimentos por dia.

A SES também identificou um aumento de atendimentos pediátricos, com casos de bronquiolite. No início de fevereiro, a média diária de atendimentos a casos de síndrome gripal nas UPAs da rede estadual era de 548. No final de março, essa média subiu para 1.234 casos.

O secretário de estado de Saúde, Dr. Luizinho, disse que este ano a campanha será realizada em uma só etapa, englobando todos os grupos prioritários, os mais suscetíveis a complicações da gripe. “É muito importante que essas pessoas recebam a dose contra a gripe todos os anos, porque os vírus influenza que circulam são diferentes, e a vacina precisa ser atualizada para que a pessoa crie imunidade. É diferente de outras vacinas em que os vírus não mudam tanto, como tríplice viral e hepatite”, avaliou o secretário.

Leia Também:  Anvisa concede três autorizações para fabricação de oxigênio medicinal

A meta do estado é imunizar 6,9 milhões de pessoas, atingindo assim pelo menos 90% de cobertura vacinal de cada um dos grupos prioritários. Entre eles, estão os idosos com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade; professores, profissionais de segurança e salvamento, povos indígenas, pessoas com deficiência permanente e população privada da liberdade.

Recomendações

A vacina contra a gripe pode ser administrada com quaisquer outras vacinas do calendário vacinal. Quem teve covid-19 deve aguardar quatro semanas após o início dos sintomas ou resultado positivo do exame para receber a vacina contra gripe. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta que os vacinados devem esperar um período de 48 horas para doar sangue.

Quem estiver com febre moderada ou grave deve adiar a ida ao posto para se vacinar. A vacina contra gripe é contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade e pessoas com histórico de alergias graves a doses anteriores.

Fonte: EBC SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

Publicados

em

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

Leia Também:  Covid-19: Brasil registra 29,7 milhões de casos e 658 mil óbitos

O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA