Saúde
Ronaldo Caiado propõe lei seca em Goiás
Em decorrência da alta na ocupação de leitos de UTIs para o coronavírus, governo estuda proibir venda de bebidas alcoólicas após as 22 horas
O governo de Goiás aguarda a manifestação dos prefeitos goianos para definir se o Estado terá novas regras de restrições como método de contenção do avanço de casos, óbitos e internações por Covid-19. Desde o começo deste ano, a curva epidemiológica acelerou e deixou Goiás com uma segunda onda da pandemia ainda pior do que o previsto em dezembro passado, com uma média de 13 óbitos ocorridos por dia em janeiro. Isso fez com que o governo estadual propusesse aos prefeitos e entidades do setor produtivo a retomada de políticas de restrição, com a implantação da lei seca, que passaria a proibir a venda de bebidas alcoólicas a partir das 22 horas.
A proposta partiu da equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) e foi apresentada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) e pelo secretário da pasta, Ismael Alexandrino, a prefeitos e entidades classistas em uma reunião virtual na tarde desta segunda-feira (25). A superintendente de Vigilância Sanitária da SES-GO, Flúvia Amorim, explicou que os técnicos analisaram a taxa de risco de contaminação e verificou que locais como bares, restaurantes e estabelecimentos afins são os que possuem o risco mais alto e, por isso, deveriam ter algum tipo de restrição.
Alexandrino explicou que a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) cresce pelo menos 1% ao dia desde o começo do ano, estando atualmente entre 70% e 75%. Das 18 regiões do Estado divididas pela atuação da SES-GO, metade estava com taxa de ocupação de UTIs acima de 60% na tarde desta segunda-feira (25). Na reunião, os prefeitos de Luziânia e Formosa, ambas no Entorno do Distrito Federal, afirmaram não ter vagas públicas disponíveis.
O mesmo ocorreu com Jataí, Santa Helena e Porangatu. Só estavam com vagas disponíveis da rede estadual as cidades de Rio Verde, Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia. Por isso, a proposta dos técnicos apresentada por Flúvia era de que a lei seca se iniciasse às 20 horas. A partir dali, os estabelecimentos poderiam continuar funcionando até o horário estabelecido por lei, mas sem a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. O horário mais elevado, a partir das 22 horas, foi proposto pelo governador Ronaldo Caiado, hipótese que teve mais observações favoráveis dos prefeitos participantes. A presença on-line foi registrada por 141 das 246 prefeituras do Estado.
O governador enfatizou que não se trata de fechamento dos estabelecimentos, mas uma restrição à venda de bebidas. “O que não poderá é vender e consumir nos locais públicos. Se a pessoa quiser beber, que faça em casa. E o bar pode ficar aberto até de madrugada se quiser, mas sem vender bebida alcoólica”, disse. Alexandrino também reforçou que os técnicos da SES-GO não avaliam o fechamento de estabelecimentos e muito menos o lockdown. “Temos os próximos 30 dias de desafio absurdo, mesmo vacinando. Temos sugestões da área técnica de restrições. Somos afeitos ao diálogo, não proporemos lockdown e não está em discussão, mas medidas intermediárias precisam ser tomadas de forma urgente”, disse.
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EDUCAÇÃO
Ceres: MEC aprova curso de medicina; Assista
Após a inspeção, ficou constatado que a UniEvangélica atende plenamente aos critérios estabelecidos, tanto em termos técnicos quanto humanísticos, recebendo a nota máxima de 5.
A implementação do curso de Medicina na UniEvangélica de Ceres no Vale do São Patrício, se concretizou após uma visita de avaliação tranquila e amistosa.
Nos últimos dias 20 a 22, uma equipe de avaliadores representantes do Ministério da Educação (MEC), estiveram em Ceres no Vale do São Patrício, para conhecer a estrutura, os programas, projetos e todos os aspectos relacionados à implantação do curso de medicina na UniEvangélica.
Os avaliadores, acompanhados do prefeito Edmario Barbosa, percorreram diversas unidades de saúde do município, incluindo as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Jardim Sorriso, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital Pio X.
Clique aqui e veja na integralidade o relatório do MEC
Durante a visita, Edmario destacou a qualidade dos serviços de saúde disponíveis na região, evidenciando o compromisso da cidade com a saúde pública.
Após a inspeção, ficou constatado que a UniEvangélica atende plenamente aos critérios estabelecidos, tanto em termos técnicos quanto humanísticos, recebendo a nota máxima de 5. Veja o que o prefeito Edmario fala sobre o curso de mecidina:
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