Saldo de crédito no agronegócio cresce 6,5% em 12 meses

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O agronegócio brasileiro segue mostrando sua força. Dados divulgados nesta sexta-feira (27.12) pelo Banco Central revelam que o saldo de crédito destinado às empresas do setor cresceu 6,5% nos últimos 12 meses, alcançando R$ 53,374 bilhões em novembro. O aumento também foi registrado na comparação mensal, com alta de 1% em relação a outubro.

Este crescimento demonstra o papel fundamental do agronegócio na economia nacional, consolidando-se como um dos principais motores do crédito empresarial no país. Segundo especialistas, o aumento reflete tanto a confiança do mercado no setor quanto a necessidade de capital para sustentar a expansão da produção e a adoção de novas tecnologias.

Embora outros segmentos também tenham registrado avanços, o agronegócio se destaca por seu crescimento consistente. O saldo de crédito para a indústria, por exemplo, teve alta de 8,2% no acumulado de 12 meses, totalizando R$ 906,311 bilhões. Já o setor de serviços cresceu 11,5%, chegando a R$ 1,485 trilhão no mesmo período.

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Enquanto isso, categorias menos expressivas, como pessoas jurídicas com sede no exterior e créditos não classificados, registraram alta de 7,7%, somando R$ 4,732 bilhões.

O aumento de 6,5% no saldo de crédito é mais do que um simples dado: é um termômetro da vitalidade do agronegócio brasileiro. O crescimento sinaliza que o setor tem conseguido acessar recursos essenciais para financiar safras, investir em inovações tecnológicas e expandir suas operações, mesmo em um cenário global de desafios econômicos.

Para os produtores rurais e empresas do setor, esse montante maior de crédito representa um incentivo direto à competitividade, permitindo aumentar a eficiência produtiva e atender às demandas crescentes do mercado interno e internacional.

O crescimento consistente do crédito destinado ao agronegócio é um indicativo de que bancos e investidores confiam na capacidade do setor de impulsionar a economia brasileira. A combinação de políticas de incentivo, boas safras e mercado aquecido reforça a posição do Brasil como líder global na produção agropecuária.

Com perspectivas otimistas para 2025, o agronegócio deve continuar atraindo investimentos e consolidando sua relevância no cenário econômico nacional.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

IBGE Eleva Previsão da Safra de Café, Mas Projeta Queda de 7,5% em Relação a 2024

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A produção brasileira de café para 2025 foi estimada em 52,8 milhões de sacas de 60 kg, um avanço de 0,4% em relação à previsão anterior, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ajuste reflete uma revisão na expectativa para a produção de grãos canéforas (robusta/conilon).

Apesar do leve aumento na projeção mensal, a safra, que começa a ser colhida entre abril e maio, deve apresentar um recuo de 7,5% em comparação com 2024. Essa redução decorre da diminuição de 2,5% na área colhida e de 5,1% na produtividade, impactada principalmente pela bienalidade negativa do café arábica. Essa característica fisiológica da cultura alterna anos de maior e menor rendimento por hectare.

Além disso, os cafezais que sofreram com o clima quente e seco ao longo de 2024 tendem a produzir menos em 2025. “A safra cafeeira de 2025 também reflete os problemas climáticos enfrentados nas principais regiões produtoras, especialmente a falta de chuvas e o excesso de calor no segundo semestre de 2024, fatores que resultaram em um potencial de produção mais baixo”, apontou o IBGE.

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Safra de café arábica recua, mas chuvas recentes podem amenizar impactos

A produção de café arábica foi estimada em 34,9 milhões de sacas, representando uma leve redução de 0,1% em relação à projeção anterior e uma queda expressiva de 12,8% frente ao volume colhido em 2024. Minas Gerais, principal estado produtor da variedade, deverá colher 24,8 milhões de sacas, um recuo de 10,4% em relação ao ano passado.

No entanto, o IBGE ressaltou que as chuvas retornaram com boa intensidade e frequência a partir do final de 2024, o que pode trazer impactos positivos para a safra mais adiante.

Produção de café canéfora cresce impulsionada por investimentos no setor

Para o café canéfora, a estimativa de produção foi elevada para 17,9 milhões de sacas, um acréscimo de 1,5% na comparação mensal e um avanço de 4,9% em relação ao volume colhido em 2024. O crescimento reflete o aumento de 1,0% na área colhida e de 3,9% no rendimento médio das lavouras.

No Espírito Santo, maior produtor da variedade com 65,8% de participação na safra nacional, a produção deve alcançar 11,8 milhões de sacas, um avanço de 5,6% em relação a 2024. O desempenho positivo é atribuído a ganhos no rendimento médio, impulsionados por maiores investimentos dos produtores, estimulados pelos altos preços do conilon no mercado. “Os cafeicultores devem intensificar os aportes em adubação e tratos culturais”, destacou o IBGE no relatório.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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