São Paulo começa a vacinar idosos com mais de 90 anos no próximo dia 8

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A partir do dia 8 de fevereiro, o estado de São Paulo começa a vacinar contra a covid-19 os idosos com mais de 90 anos. Para os que têm idade acima de 85 anos, a vacinação começará no dia 15 de fevereiro. O anúncio foi feito hoje (29) pelo governo paulista.

O estado tem cerca de 515 mil pessoas com idade acima de 85 anos. De acordo com o governo paulista, essa parcela da população é a mais vulnerável à coviv-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Cerca de 37% das pessoas com 85 anos ou mais e que tiveram a doença evoluíram para óbito no decorrer da pandemia.

Até o momento, estão sendo vacinados em todo o estado os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, que somam cerca de 1,6 milhão de pessoas. Segundo o Vacinômetro, até as 13h30 desta sexta-feira, mais de 333,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas em São Paulo.

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Entrega 

O governo paulista informou que entrega hoje mais um lote de vacinas da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, ao governo federal. O lote inclui 1,8 milhão de doses, das quais 410 mil ficarão para a vacinação em São Paulo. Com isso, diz o governo paulista, fica completo o cronograma de entregas que foi estabelecido com o Ministério da Saúde, que previa a entrega de 8,7 milhões de vacinas até 31 de janeiro. Na semana passada, foram entregues 6,9 milhões de doses. 

Além disso, o governo de São Paulo espera a chegada, no dia 3 de fevereiro, de uma nova remessa de 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China. Com esse insumo, o Instituto Butantan poderá continuar produzindo e envasando a vacina, que depois será aplicada na população brasileira.

De acordo com o Butantan, essa quantidade de IFA será suficiente para a produção de mais 8,6 milhões de doses da vacina. E mais 5,6 mil litros de IFA deverão chegar em breve ao Brasil. 

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Em acordo assinado com o Instituto Butantan, o Ministério da Saúde já adquiriu 46 milhões de doses da CoronaVac. Tais doses deverão ser entregues ao ministério até abril. O Instituto Butantan ainda prevê distribuir mais 54 milhões de doses ao Ministério da Saúde, conforme acordo que deve ser assinado pelas partes na próxima terça-feira (2).

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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