São Paulo prorroga fase de transição até 15 de julho

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Mais uma vez, o governo de São Paulo decidiu prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo, que já está em vigor desde o dia 18 de abril. Com isso, essa fase continuará em funcionamento em todo o estado paulista até o dia 15 de julho.

As regras já em vigência serão mantidas, inclusive o toque de recolher, entre 21h e 5h. Na fase de transição, comércio e serviços podem funcionar entre as 6h e 21h, com limite de 40% de ocupação.

Em princípio, a fase de transição iria funcionar apenas por duas semanas. Mas ela já foi prorrogada por seis vezes. Essa fase foi criada após a decretação de emergêncial [a mais restritiva do Plano São Paulo] e serviria para facilitar um retorno seguro para a fase 2 laranja do Plano São Paulo. No entanto, como os casos e internações por covid-19 permaneceram em patamares elevados, o governo decidiu manter essa fase de transição, que já dura mais de dois meses.

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Segundo o governador de São Paulo, João Doria, a prorrogação da fase de transição foi necessária por causa dos “índices ainda elevados de casos, internações e óbitos da pandemia em São Paulo”.

São Paulo tem, até este momento, 78,9% de taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), com 10.597 pacientes internados em estado grave. Há ainda 11.748 pacientes internados em enfermarias. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. apesar da taxa alta, o estado de São Paulo vem, ultimamente, internando menos pessoas por covid-19. Na última semana epidemiológica, entre os dias 13 e 19 de junho, o estado apresentou queda de 11,5% no número de novas internações em relação à semana anterior.

“Em três meses, reduzimos a ocupação de leitos de enfermaria em mais de 5 mil leitos e, em UTI, em 1,5 mil leitos. Somente nos últimos dois meses, desde o início da fase de transição, tivemos redução de ocupação de leitos de UTI em mais de mil leitos”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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