São Paulo tem esquema especial de vacinação no feriado

A vacinação contra a covid-19 na capital paulista ocorrerá em esquema especial neste feriado prolongado de Finados. Neste sábado (30), quem quiser tomar a primeira, a segunda ou a dose adicional deve procurar um dos 82 postos da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) – Unidade Básica de Saúde (UBS) Integrados. O funcionamento será até as 19h.
Também será possível se vacinar em um dos 19 mega postos espalhados pela cidade.
A prefeitura orienta que para saber as condições de funcionamento e as filas em cada local de vacinação, os interessados acessem o site De Olho na Fila antes de sair de casa.
Amanhã (31), duas farmácias parceiras estarão aplicando vacinas na Avenida Paulista, nos números 2.371 e 266, das 8h às 16h. Haverá aplicação ainda em sete parques da cidade, das 8h às 17h.
Na segunda-feira (1º) e terça-feira (2), as AMA/UBS Integradas vão funcionar das 7h às 19h.
O que abre e fecha
Dos equipamentos de saúde municipais, estarão funcionando de forma ininterrupta no feriado os hospitais e prontos-socorros, Hospitais Dia 24h, AMA 24h, unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD IV Redenção e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Funcionarão parcialmente o AMA 12h e as AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h, hoje, 1 e 2 de novembro; os Caps III que atendem 24h funcionarão apenas com demandas internas, sem abertura ao público; Hospitais Dia atendem normalmente na segunda (1º) e fecham ao público na terça (2).
Quem precisar de hospitais veterinários, as unidades das zonas norte, leste e sul funcionarão no dia 1º de novembro para atendimento às urgências e emergências e estarão fechados no feriado de 2 de novembro.
Estarão fechados nos dias 1º e 2 de novembro: UBSs; Ambulatórios de Especialidade (AE); Caps II; Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis); e Unidades Especializadas em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids
Edição: Fernando Fraga


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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