Seca no Nordeste afeta produção de cana e ameaça safra futura

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A escassez de chuvas nas principais áreas produtoras de cana-de-açúcar do Nordeste tem gerado sérios impactos na safra atual, com os produtores estimando perdas que podem chegar a 30% em algumas regiões. Segundo a União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida), a redução média na produção da região gira em torno de 15% a 20% devido à seca prolongada.

De acordo com Pedro Campos Neto, presidente da Unida, a situação já afeta a perspectiva para a próxima safra. “Os produtores que não têm capacidade de irrigar as plantações estão enfrentando dificuldades, já que a cana não está brotando, o que compromete a produção futura”, alerta Campos Neto. Ele destaca que a esperança reside nas previsões de chuvas para a segunda quinzena de janeiro, mas reforça que a situação é preocupante. “Vamos aguardar e pedir a Deus que mande chuva”, completa.

A Unida, em resposta ao cenário alarmante, convocará uma reunião emergencial com os presidentes das entidades associadas para discutir as possíveis ações a serem tomadas. “Vamos analisar os dados de cada estado e buscar soluções para mitigar as perdas e assegurar melhores resultados para a próxima safra”, afirma o presidente. O encontro está agendado para o dia 21 de janeiro, em Recife (PE). A Unida representa as associações de produtores de cana nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Plantio de Milho no Paraná Enfrenta Atrasos e Desafios devido à Estiagem, Aponta Deral

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O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, divulgou seu relatório semanal, no qual detalha as condições climáticas e o progresso das principais culturas no estado.

Em relação ao milho da segunda safra, 82% das lavouras estimadas já foram semeadas. Destas, 15% ainda se encontram em processo de germinação, 81% em fase de desenvolvimento vegetativo e 4% já na floração. De acordo com os técnicos do Deral, 92% dessa área está em boas condições, enquanto 8% apresenta condições médias.

No entanto, o relatório também destaca que o plantio da segunda safra tem ocorrido de forma mais lenta do que o planejado devido à escassez de chuvas. “O calor intenso e a seca têm prejudicado algumas lavouras de milho, e há uma crescente preocupação com a baixa umidade do solo, o que pode resultar em estandes irregulares e até a necessidade de replantio. Já foram registrados pedidos de Proagro, e em alguns municípios fala-se em perdas significativas”, informou o Deral.

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Embora as previsões indiquem chuvas e queda de temperatura para os próximos dias, oferecendo uma possível recuperação para as lavouras, os técnicos alertam que a recuperação de muitas áreas será difícil. Até o momento, não foram registradas perdas significativas devido à infestação da cigarrinha-do-milho, apesar da alta incidência dessa praga.

Fonte: Portal do Agronegócio

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