“Seguimos avançando para cuidar de quem mais precisa”, diz ministra da Saúde após reabertura de emergências no Rio

Publicados

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a abertura das emergências dos hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) é essencial para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)

“É importante destacar que a reabertura dessas emergências é uma oportunidade de salvar vidas. O Rio de Janeiro volta a fortalecer seus hospitais federais e ampliar o acesso ao SUS. Seguimos avançando para cuidar de quem mais precisa”, frisou. 

A reabertura das emergências faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro de 2024 em ato assinado pelo presidente Lula e por Nísia, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos.

“O Plano de Reestruturação busca recuperar e fortalecer essas unidades para garantir um atendimento mais ágil, humanizado e eficiente à população. Inicialmente, o Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à Prefeitura do Rio e vamos encaminhar R$ 610 milhões adicionais em 2025, reforçando o atendimento de média e alta complexidade na cidade”, concluiu a ministra. 

Leia Também:  Covid-19: Brasil tem 28,2 milhões de casos e 644,6 mil mortes

Reestruturação

Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além do HFA e do HFCF, os hospitais federais de Bonsucesso (HFB) e Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.

A unidade de Bonsucesso é administrada pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde outubro de 2024. Entre as ações mais recentes, está a contratação de 2 mil funcionários, a abertura de 218 leitos e o investimento de R$ 30 milhões em compra de equipamentos.

O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.

No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com o hospital. Já o Hospital de Ipanema está passando por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses.

Servidores

A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.

Leia Também:  Covid-19: DF registra recorde de doses aplicadas em um único dia

A pasta da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários. 

Otávio Augusto
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Brasil vai liderar o comitê executivo do Programa Conjunto Global de HIV e Aids das Nações Unidas em 2025

Publicados

em

Este ano, o Brasil – por meio do Ministério da Saúde – vai liderar o comitê executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS no Brasil (Unaids). Conforme o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta (Dathi), Draurio Barreira, a posição vai contribuir com a resposta global ao HIV e à aids, uma vez que o país é referência internacional nos cuidados de prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas vivendo com HIV ou aids. “O Brasil é o único país em desenvolvimento dentre os seis que ofertam acesso gratuito e universal para os cuidados com a infecção e a doença”, afirma.

Os últimos dados epidemiológicos e operacionais divulgados pelo ministério apontam a menor taxa de mortalidade desde o início da epidemia de aids no Brasil (3,9 a cada 100 mil habitantes) e o aumento da capacidade de diagnóstico dos serviços de saúde que culminou na ultrapassagem da meta global, 95%. O país diagnosticou 96% das pessoas estimadas de serem infectadas por HIV e não sabiam da condição sorológica.

Leia Também:  Rio anuncia segunda dose de reforço para covid-19 para todos idosos

Além disso, atualmente o Brasil atingiu a marca de mais 110 mil usuários da profilaxia pré-exposição (PrEP), um aumento de 118,4% em relação a 2022, quando eram 50,7 mil usuários. Para a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, esse marco reforça o compromisso do governo brasileiro na resposta ao HIV e à aids, garantindo que mais pessoas tenham acesso a cuidados eficazes e seguros. “Temos avanços significativos e compartilhar nossa experiência com outros países vai potencializar a resposta internacional ao HIV e à aids”, observa. 

Referência mundial

A reforma sanitária e a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) proporcionaram as bases para a implementação de uma política construída na integralidade e o acesso universal à terapia antirretroviral para o HIV e a aids são garantidos pela Lei nº 9.313, de 1996. Ou seja, desde então, o Brasil distribui gratuitamente os antirretrovirais a todas as pessoas vivendo com HIV ou aids. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas.

A resposta à aids no país é uma política de Estado assegurada no SUS e conta com a parceria direta, por meio de comissões e comitês assessores e consultivos de representantes das Organizações da Sociedade Civil de HIV e aids, o que possibilita e fortalece os avanços, principalmente com a universalidade de antirretrovirais para prevenção – anterior (PrEP) ou posterior (PEP) – a exposições sexuais com risco de transmissão do HIV e outros direitos para a saúde integral.

Leia Também:  Incorporação de vacina contra dengue ao SUS deve sair ainda este ano

“Essas iniciativas fizeram e fazem nossa política contra a aids ser referência, pois são informadas por evidências científicas e uma forma de garantir esse direito universal tão precioso. Precisamos avançar, pois apesar de termos as melhores tecnologias de saúde, pessoas com baixa escolaridade, negras, travestis e transsexuais, indígenas, dentre outras vulnerabilizadas socialmente, ainda enfrentam barreiras no acesso aos serviços de saúde”, ressalta a ministra da Saúde, Nísia Trindade. “Cuidar das pessoas para além de suas necessidades de saúde é uma das metas da nossa gestão, e temos avançado, principalmente por meio do trabalho intersetorial e do enfrentamento aos determinantes sociais”, complementa a ministra. 

Ádria Albarado
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA