Semana começa com dólar em alta e Ibovespa em queda

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O dólar iniciou a semana em alta, impulsionado pela volatilidade do mercado frente à troca de comando na Petrobras anunciada na sexta-feira passada (19) pelo presidente Jair Bolsonaro.

A moeda subiu 1,26% hoje (22), e ficou cotada em R$5,4551 a venda; o ápice do dia foi de R$ 5,535 (+2,79%) – patamar alcançado imediatamente antes de o Banco Central (BC) anunciar leilão de swap cambial – instrumento que permite o controle sobre a variação cambial do dólar pelo Banco Central.

Mais cedo, o Banco Central revisou a previsão de crescimento da economia. Segundo o Boletim Focus, a projeção foi reduzida para 3,29% para 2021 – a estimativa prévia era de 3,43%.

O índice Ibovespa fechou em queda de 4,7% aos 112.787 pontos. O Ibovespa é o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, a bolsa de valores de São Paulo, e reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro.

A queda do indicador foi impactado principalmente pelas ações da Petrobras, que registraram forte queda nesta segunda-feira, primeiro dia de funcionamento do mercado financeiro brasileiro após o anúncio da troca do presidente da empresa.

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As ações da Petrobras, PETR3 e PETR4, encerraram o dia em forte queda de 19,9% e 21,1%, terminando o dia valendo R$ 21,69 e R$ 21,55, respectivamente. Nesta segunda-feira, a Petrobras perdeu R$ 72,6 bilhões em valor de mercado. 

As ações do Banco do Brasil também caiu 11%.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli

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ECONOMIA

Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (17) o projeto de lei que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e irá à sanção presidencial. 

O PL 81/2024 reajusta para R$ 2.259,20 o limite de renda mensal que não precisa pagar Imposto de Renda. A lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo, de 2023, autoriza um desconto sobre o imposto de 25% sobre o valor do limite de isenção, no caso, R$ 564,80, valor que somado a R$ 2.259,20 resulta em R$ 2.824, o que corresponde ao valor de dois salários mínimos.

Em seu relatório, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o objetivo da proposição é parear a incidência tributária com a política de valorização do salário mínimo e, assim, evitar sua desidratação. Segundo ele, o Poder Executivo tem apresentado várias propostas para modernizar o Imposto de Renda e torná-lo mais justo.

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“Certamente várias outras propostas ainda virão. Todas caminhando na direção de, cada vez mais, colocar o rico no Imposto sobre a Renda e o pobre no orçamento, como prometeu o presidente Lula,”

Durante debate, senadores da oposição cobraram a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil.

“Se não  houvesse tantos gastos, haveria a possibilidade de um ajuste melhor dessa tabela do Imposto de Renda. Existe uma promessa que não foi cumprida, e duvido que em 2025 tenhamos uma isenção da faixa salarial de R$ 5 mil para o nosso imposto de renda”, disse o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), destacando que votaria a favor da proposta. 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que o valor aprovado não é o desejável pelo governo, mas reafirmou que há intenção de ampliar a faixa de isenção. “O compromisso do presidente Lula é, até o final de seu governo, esse valor chegar até R$ 5 mil. Mas, em função de todas as necessidades de manter a responsabilidade fiscal, fizemos apenas na primeira faixa para beneficiar as pessoas mais necessitadas”, explicou. 

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*Com informações da Agência Senado

Fonte: EBC Economia

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