Política

Senado adia para dia 31 sessão que vai analisar vetos ao Marco Temporal

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O senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, adiou para 31 de outubro a sessão conjunta do Congresso Nacional para a análise o veto do presidente Lula sobre o Marco Temporal, que estava prevista para hoje (26.10), em Brasília.

O motivo do adiamento, segundo Pacheco, foi a pressão da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) e a falta de acordo entre os parlamentares. O adiamento foi considerado uma derrota para o governo esperava testar a união de sua bancada.

A FPA acredita ter maioria para a derrubada dos vetos presidenciais ao projeto de lei referente ao Marco Temporal para a demarcação de terras (PL 2903/2023), publicados na última sexta-feira, dia 20.

Para derrubada dos vetos, são necessários os votos de 257 Deputados Federais e 41 votos dos Senadores. Os vetos são analisados pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta. Até o fechamento desta edição, a questão ainda não havia sido colocada em pauta.

PREOCUPAÇÃO – A principal preocupação da bancada, segundo o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, é quanto ao impacto no direito de propriedade no Brasil, principalmente para aqueles proprietários que ocupam terras de boa fé, respaldados por títulos de propriedade. Para a FPA, o Marco Temporal ameaça esse direito à propriedade.

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Para acirrar os ânimos, o governo federal esclareceu que não dispõe de recursos para indenizar os proprietários antes de realizar a expropriação de terras, o que gera preocupações significativas entre a população rural do país.

De acordo dados de 2021, da Funai, existem no banco de dados 736 áreas com registros, sendo 132 áreas em estudo para processo demarcatório, 48 áreas delimitadas, 67 áreas declaradas, 123 homologadas e 477 áreas regularizadas. Além dessas, ainda há aproximadamente 490 reivindicações de povos indígenas em análise.

Fonte: Pensar Agro

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POLÍTICA

Bom Jardim de Goiás: Willian Gregório (UB) é eleito prefeito em eleição suplementar

Os eleitos neste domingo (3), a prefeito e vice vão cumprir mandato até dezembro de 2024.

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Willian Gregório (UB) é eleito prefeito em eleição suplementar. Foto: Redes Sociais

O candidato Willian Gregório (União Brasil) foi eleito prefeito de Bom Jardim de Goiás em eleição suplementar ocorrida neste domingo (3). O vice eleito foi Zezinho do Dé (MDB) e os mandatos dos eleitos vão até dezembro de 2024.

As eleições suplementares aconteceram após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acolher o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de manter a cassação do mandato de Odair Sivirino Leonel, e de seu vice, Manoel Oliveira Souza, por compra de votos nas eleições de 2020.

De acordo com o resultado, Willian teve 62% dos votos, já o segundo colocado, Baré (PSDB) 37%. Cerca de 7 mil eleitores da cidade registraram os votos nas 25 seções eleitorais. O resultado foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cassação de mandatos

Em dezembro de 2021, os diplomas para os cargos de prefeito e vice-prefeito do município foram cassados pela 35ª Zona Eleitoral de Aragarças. De acordo com a sentença proferida na época, as provas apresentadas eram suficientes para comprovar que houve captação ilícita de votos e o abuso de poder econômico.

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Na instrução do processo, testemunhas disseram que eram oferecidos cesta básica, dinheiro e passagem rodoviária e outros benefícios em troca de apoio político.

Desta forma, foi acolhido parcialmente o recurso do Ministério Público Eleitoral e o TRE também declarou a inelegibilidade de Odair por oito anos. Assim, o político fica impedido de se candidatar até 2028.

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