Setor de máquinas e equipamentos cresce 18% em fevereiro

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Com receita de R$ 13,8 bilhões, o setor de máquinas e equipamentos registrou crescimento de 18% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020, segundo balanço divulgado hoje (31) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Nos primeiros dois meses de 2021 a alta ficou em 27,4% em relação ao primeiro bimestre do ano passado.

Segundo o presidente executivo da Abimaq, José Velloso, a indústria de máquinas tem apresentado uma tendência constante de crescimento desde abril do ano passado. “Alguns meses crescendo mais outros menos, mas sempre crescendo”, destacou durante a apresentação dos dados.

Velloso pondera, no entanto, que essa expansão acontece a partir de um patamar baixo. “Nós ainda estamos 22% abaixo do que era a média de 2010 a 2013”, compara. “Nos últimos cinco anos a taxa de investimento no Brasil é muito pequena”, acrescenta.

Previsão

Para este ano, a previsão da associação é de que o setor de bens de capital registre uma alta de 13%. Esse crescimento deve ser puxado, de acordo com o presidente executivo da Abimaq, por setores que têm apresentado grande atividade nos últimos meses. “Você tem setores de infraestrutura que estão indo bem, especialmente construção de estradas”, exemplificou.

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Entre os setores que estão aquecidos, Velloso também citou o de saneamento e energia. “O marco do saneamento é recente e a gente tem um otimismo muito grande no setor de saneamento”, acrescentou em referência a nova legislação que regulamenta os serviços de água e esgoto, abrindo mais espaço para iniciativa privada, aprovada no ano passado.

Exportação e emprego

As exportações de máquinas tiveram queda de 24,3% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020, totalizando US$ 599,5 milhões. Para o presidente executivo da Abimaq, as vendas para o exterior estão prejudicadas pelo desarranjo provocado pela pandemia, que reduziu as rotas de comércio e tem dificultado até a distribuição de contêineres.

O número de postos de trabalho na indústria de bens de capital cresceu 10,6% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, com 337,7 mil pessoas empregadas.

Edição: Aline Leal

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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