Setor lácteo inicia 2025 com recuperação nos preços e alta nos custos de produção

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O levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) aponta que o preço do leite captado em dezembro de 2024 registrou média de R$ 2,5805 por litro (“Média Brasil”), uma queda de 2,7% em relação a novembro. No entanto, em termos reais, considerando a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, o valor apresenta uma alta expressiva de 21% na comparação com o mesmo período de 2023.

Com isso, a média do ano de 2024 foi de R$ 2,6362 por litro, um acréscimo de 1,9% frente à de 2023. Os dados preliminares do Cepea indicam que o leite captado em janeiro deve apresentar alta, impulsionado pela retração na oferta e pelo aumento da competição entre laticínios na aquisição de matéria-prima.

Produtos lácteos iniciam 2025 em movimento de valorização

Uma pesquisa conduzida pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) revelou que os preços dos lácteos no atacado paulista começaram o ano em recuperação. O queijo muçarela liderou as valorizações entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, com alta de 1,82%, atingindo R$ 33,09/kg. O leite em pó (400g) também apresentou avanço, de 0,97%, chegando a R$ 31,58/kg. O leite UHT, por outro lado, manteve-se praticamente estável, com leve alta de 0,02%, cotado a R$ 4,27 por litro.

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Comércio exterior: importações crescem e exportações recuam

No cenário internacional, as importações brasileiras de lácteos registraram um crescimento modesto de 3,93% em janeiro em relação a dezembro de 2024. No entanto, no comparativo anual, houve uma redução de 2,18%. Por outro lado, as exportações do setor apresentaram queda significativa, com retração de 13,91% na análise mensal e de expressivos 41,19% na comparação com janeiro de 2024.

Custos de produção seguem em alta, pressionados por insumos para alimentação do rebanho

Os custos de produção da pecuária leiteira iniciaram 2025 em alta, registrando o quinto mês consecutivo de aumento. De acordo com cálculos do Cepea, o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 0,81% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a “Média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS). O principal fator que tem pressionado os custos é o aumento das despesas com a dieta do rebanho, refletindo o encarecimento dos insumos utilizados na alimentação dos animais.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Tunísia Planeja Aumentar Produção de Fosfato para 14 Milhões de Toneladas até 2030

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A Tunísia anunciou nesta quarta-feira, 5 de março, a intenção de expandir sua produção de fosfato para 14 milhões de toneladas métricas até 2030, um aumento significativo de cerca de cinco vezes em relação aos níveis atuais. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla do governo tunisiano para revitalizar o setor e fortalecer suas finanças públicas, que enfrentam sérias dificuldades.

O país, que já foi um dos principais produtores globais de fosfato, mineral essencial na fabricação de fertilizantes, viu sua participação no mercado cair drasticamente desde a revolução de 2011. Durante esse período, protestos e greves frequentes impactaram negativamente a produção, resultando em bilhões de dólares em perdas econômicas.

Atualmente, a Tunísia produz menos de 3 milhões de toneladas de fosfato anualmente, um número significativamente inferior aos 8,2 milhões de toneladas registradas em 2010. Diante dessa situação, o governo tunisiano busca recuperar sua posição no mercado internacional de fosfato, visando aproveitar o recente aumento nos preços dos fertilizantes.

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Em um comunicado divulgado após uma reunião do gabinete, as autoridades informaram que foi aprovado um programa de desenvolvimento para a produção e o transporte de fosfato, com foco na implementação de ações entre os anos de 2025 e 2030. A nota destaca que “o fosfato é uma riqueza nacional que deve retomar seu lugar de destaque, pois sempre teve um papel fundamental no fortalecimento dos recursos financeiros do país, contribuindo assim para a recuperação econômica.”

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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