Simbiose e Corteva Agriscience firmam parceria para levar biosolução agrícola à Europa

A Simbiose, empresa brasileira pioneira no desenvolvimento de insumos microbiológicos para a agricultura, firmou um acordo estratégico com a Corteva Agriscience, que irá garantir à companhia global os direitos exclusivos de distribuição do solubilizador biológico de fósforo da Simbiose em mais de 20 países da Europa. O produto, que já é comercializado no Brasil desde 2019, foi desenvolvido com o apoio da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A colaboração com a Corteva visa ampliar o alcance do insumo, permitindo que ele beneficie novos mercados e, possivelmente, abra portas para outras inovações da Simbiose no cenário internacional.
Este solubilizador biológico de fósforo, pioneiro no Brasil, surge como uma solução para aumentar a produtividade e a resiliência das culturas. A tecnologia, que utiliza microrganismos solubilizadores de fósforo, foi um marco no setor agrícola brasileiro ao ser o primeiro bioinsumo dessa categoria. Seu desenvolvimento é fruto de mais de 20 anos de pesquisas realizadas pela Embrapa Milho e Sorgo, sob a liderança da pesquisadora Dra. Christiane Paiva.
A licença comercial para o produto foi obtida pela Simbiose em 2019, após a validação dos testes em campo com inoculantes e microrganismos aplicados à cultura. De acordo com Dra. Christiane Paiva, a tecnologia atua desde o início do cultivo, com a aplicação das bactérias nas sementes ou no solo, facilitando a liberação de fósforo para as plantas, o que permite uma maior absorção de nutrientes pelas raízes, resultando em um aumento de produtividade.
Em 2022, a pesquisadora foi reconhecida pela Embrapa com o prêmio de excelência e uma Moção de Congratulações, destacando a inovação como a mais revolucionária da última década no setor. Atualmente, o insumo biológico já está sendo utilizado em mais de 10% da área plantada com soja no Brasil, além de beneficiar culturas como milho e cana-de-açúcar.
Expansão internacional com a Corteva
Com o objetivo de alcançar US$ 1 bilhão em receita anual de seus negócios biológicos globais até o final da década, a Corteva Agriscience agora assume a distribuição exclusiva do produto na Europa. A solução biológica tem como público-alvo os agricultores de cereais, como trigo, milho e cevada, e promete ajudar a aumentar a produtividade e a eficiência no campo. Estima-se que, até o final deste ano, a produção de cereais na União Europeia chegue a 260,9 milhões de toneladas, segundo a Comissão Agrícola da União Europeia.
Frederic Beudot, Vice-Presidente de Produtos Biológicos da Corteva, ressaltou a importância da colaboração, destacando a busca constante por inovações que auxiliem os produtores a enfrentar os desafios ambientais e de produtividade. “A combinação da qualidade do portfólio da Simbiose com nossa expertise em pesquisa, desenvolvimento e agronomia local nos aproxima ainda mais desse objetivo”, afirmou Beudot.
A solução será rebatizada na Europa com um nome a ser definido pela Corteva, com lançamento previsto para 2026, dependendo da aprovação regulatória e das etapas de desenvolvimento de marca para o mercado local.
Com essa parceria, a Simbiose não só reforça sua presença internacional, mas também planeja expandir sua atuação para outros mercados, como os Estados Unidos. A empresa, com sede em Cruz Alta (RS), conta com mais de 15 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento de soluções biológicas para a agricultura e um portfólio de mais de 50 produtos registrados.
Marcelo de Godoy Oliveira, CEO da Simbiose, enfatizou a relevância da parceria: “Com vários estudos e avanços tecnológicos, a Simbiose se estabeleceu no Brasil como sinônimo de inovação, qualidade e confiabilidade para os produtores. A colaboração com a Corteva abrirá as portas para o mercado europeu, levando uma solução altamente inovadora e tecnológica a um mercado exigente que busca mais produtividade e sustentabilidade”.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Crescimento nas Exportações de Carne Suína em Fevereiro Impulsiona Receita em 32,6%

As exportações brasileiras de carne suína, incluindo tanto os produtos in natura quanto processados, atingiram 114,4 mil toneladas em fevereiro deste ano, o que representa um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o total embarcado foi de 97,8 mil toneladas. Esse desempenho é o melhor já registrado para o mês de fevereiro.
Em termos de receita, as exportações de carne suína alcançaram US$ 272,9 milhões em fevereiro, refletindo um aumento de 32,6% em relação aos US$ 205,7 milhões registrados no ano passado. No acumulado do primeiro bimestre de 2025, o volume embarcado cresceu 11,6%, somando 220,4 mil toneladas, frente às 197,5 mil toneladas exportadas nos dois primeiros meses de 2024. A receita totalizou US$ 510,9 milhões, o que representa um crescimento de 26,2% em relação aos US$ 404,8 milhões do ano passado.
As Filipinas continuam sendo o principal destino das exportações brasileiras de carne suína, com um total de 23 mil toneladas em fevereiro, registrando um aumento de 72% em relação ao mesmo mês de 2024. Outros destinos relevantes incluem a China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), e Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%). Também houve aumento nas exportações para países como Argentina (+313,1%), Uruguai (+13,1%), Costa do Marfim (+58,4%) e Vietnã (+64,8%).
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a relevância do México como novo mercado, com mais de 2 mil toneladas exportadas em fevereiro, impulsionadas pela renovação do programa de segurança alimentar mexicano. Santin também apontou a demanda crescente das Filipinas, Japão e outros países da Ásia, África e Américas, o que projeta bons resultados para o setor no decorrer de 2025.
No âmbito estadual, Santa Catarina, principal exportador de carne suína do Brasil, embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), seguido pelo Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%), e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%).
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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