Soja Mantém Tendência de Queda na Bolsa de Chicago nesta Segunda-Feira

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Os preços da soja registraram mais um dia de desvalorização na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (27). Por volta das 7h15 (horário de Brasília), os principais contratos exibiam perdas entre 5,75 e 6,25 pontos, com o vencimento de maio cotado a US$ 10,62 por bushel e o de julho a US$ 10,73 por bushel. Outros produtos como farelo e óleo de soja, além de trigo e milho, também registravam quedas no início da semana.

As condições climáticas na América do Sul, especialmente no Brasil e na Argentina, figuram entre os principais fatores para a pressão nos preços, embora não sejam os únicos elementos em jogo.

Impacto das Chuvas no Sul do Brasil e na Argentina

De acordo com Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro, o fim de semana trouxe precipitações razoáveis em regiões como o oeste do Rio Grande do Sul e o centro e norte da Argentina. Apesar de não serem suficientemente abrangentes para reverter os impactos da seca, essas chuvas ofereceram algum alívio às lavouras locais.

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“Os modelos climáticos indicam a possibilidade de chuvas mais significativas no centro e norte da Argentina nos próximos sete dias. Caso essas previsões se concretizem, teremos não apenas alívio para as lavouras, mas também uma recomposição parcial das reservas hídricas”, acrescenta Sousa.

Fatores Comerciais e a Influência do Ano Novo Lunar Chinês

Outro elemento que tem influenciado os preços é a proximidade do feriado do Ano Novo Lunar na China, que começa em 29 de janeiro. Durante esse período, que pode durar de 10 a 15 dias, espera-se uma desaceleração na demanda pelo produto, salvo em caso de algum evento fundamental novo no mercado.

Paralelamente, os participantes do mercado continuam atentos às relações comerciais entre Estados Unidos e China. As especulações sobre um possível acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo permanecem em foco. Além disso, novas sanções impostas pelos Estados Unidos a países exportadores, com vigência prevista para fevereiro, também devem afetar o desempenho dos mercados, tanto na Bolsa de Chicago quanto em outras praças financeiras globais, conclui Sousa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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