Soja opera com leve queda na Bolsa de Chicago à espera de dados do USDA

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Os preços da soja registram leve recuo na manhã desta quarta-feira (26) na Bolsa de Chicago, mantendo variações modestas. Por volta das 7h20 (horário de Brasília), os contratos apresentavam perdas entre 2,75 e 3 pontos, com o vencimento de maio cotado a US$ 10,45 e o de julho a US$ 10,60 por bushel.

No mercado futuro da CBOT, o trigo e o farelo de soja também operam em baixa, enquanto os contratos do óleo de soja seguem estáveis, mas no campo negativo. Os investidores ajustam suas posições antes da divulgação dos novos números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão apresentados no Outlook Forum no final desta semana.

As projeções indicam um possível aumento da área plantada com milho nos Estados Unidos, em detrimento da soja, reflexo da relação de preços entre as culturas e da rentabilidade oferecida ao produtor norte-americano. Além disso, o clima na América do Sul segue no radar dos agentes do mercado, especialmente pelos impactos sobre o encerramento das safras no Brasil e na Argentina.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Expodireto 2025: Estratégias para Maximizar a Rentabilidade da Produção de Erva-Mate

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Durante a Expodireto Cotrijal 2025, o 17º Fórum Florestal trouxe à tona debates sobre como valorizar a erva-mate do Rio Grande do Sul e explorar o potencial da geração de créditos de carbono. O evento destacou, ainda, a realização de um concurso para premiar a maior árvore da espécie no estado.

Enio Schroeder, vice-presidente da Cotrijal, sublinhou a importância da preservação ambiental e os impactos positivos da iniciativa. “O Fórum Florestal é fundamental porque aborda questões essenciais para a nossa vida, como a necessidade de preservarmos as florestas e a natureza. É um espaço de reconhecimento para aqueles que, muitas vezes sem visibilidade, fazem uma enorme diferença”, afirmou.

Selia Felizari, coordenadora do Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho e presidente da Apromate, anunciou a concessão do Registro de Indicação Geográfica “Erva-mate Região de Machadinho”, conferido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 4 de fevereiro. “Este registro é um marco na valorização da erva-mate e no reconhecimento da história da colonização da região, com imigrantes italianos que chegaram em busca do ‘ouro-verde’, a erva-mate nativa”, explicou.

Os estudos para essa certificação começaram em 2014 e resultaram no registro da cultivar Cambona 4 no Ministério da Agricultura e Pecuária. A iniciativa visa conciliar produção e sustentabilidade, com práticas que incorporam espécies nativas nas áreas de cultivo. Segundo Selia, a erva-mate, quando bem manejada, oferece maior rentabilidade do que culturas como a soja. “Plantamos erva-mate junto a outras espécies nativas, e a produtividade é excelente, já que essas terras são de fácil manejo”, afirmou.

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A Apromate, que reúne 591 produtores, espera que a certificação contribua para valorizar ainda mais o produto, além de incentivar o turismo e ampliar os mercados. Entre os principais importadores da erva-mate gaúcha estão Uruguai, Síria, Estados Unidos e países europeus.

Outro ponto importante abordado no fórum foi a geração de créditos de carbono por meio do cultivo de erva-mate. Gabriel Dedini, engenheiro agrônomo da Fundação Solidaridad, apresentou um projeto que visa conectar a produção agrícola ao sequestro de carbono. “Estamos trabalhando com a cultura da erva-mate no Sul do Brasil desde 2014, desenvolvendo modelos agrícolas de baixo carbono com assistência técnica responsável”, explicou Dedini.

O projeto busca criar uma rede de produção sustentável e promover a erva-mate no mercado internacional, além de gerar pagamentos por serviços ambientais. Dedini mencionou que investimentos de milhões de euros estão sendo considerados para implementar o projeto em três polos ervateiros do estado.

No encerramento do evento, foi lançado o concurso “Árvores Gigantes do Rio Grande do Sul – 2025: o ano da erva-mate”. Jaime Martinez, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que o concurso visa identificar a maior árvore da espécie Ilex paraguariensis do estado. “Queremos despertar nos proprietários rurais o interesse pelas árvores de suas propriedades, valorizando as árvores mais antigas e geneticamente resistentes”, disse.

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As inscrições para o concurso serão realizadas nos escritórios da Emater/RS, com o resultado sendo anunciado no Dia da Árvore, em 21 de setembro de 2025. O concurso será coordenado pelo Laboratório de Manejo da Vida Silvestre (LAMVis) da UPF, com apoio da Emater/RS e participação de entidades do setor ervateiro.

O Fórum Florestal contou com a promoção da Emater/RS, Cotrijal, Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Embrapa Florestas, Sindimate/RS, Sindimadeira/RS, Ageflor, Ibramate e Apromate.

Fonte: Portal do Agronegócio

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