SP retoma Corujão da Saúde com foco em pacientes com câncer

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O programa Corujão da Saúde, que consiste no uso de hospitais da rede pública e privada em horário alternativo para atendimento de pacientes que dependem do sistema público de saúde, será retomado em outubro no estado de São Paulo. Nesta etapa, ele será destinado para pacientes com diagnóstico e tratamento para câncer.

Serão oferecidos 335 mil exames para diagnóstico de câncer e 19,1 mil sessões de radioterapia. A retomada do Corujão da Saúde visa atender a uma demanda reprimida por causa da pandemia do novo coronavírus.

Os exames incluem endoscopias, colonoscopias, retossigmoidoscopias, tomografias computadorizadas, ultrassonografias, biópsias e ressonâncias magnéticas. Por meio deles, poderão ser diagnosticados câncer do aparelho digestivo, tireoide, próstata, cérebro, pulmão e de pele.

A partir desta sexta-feira (1º), 45 ambulatórios médicos de especialidades (AMEs) e 55 hospitais públicos vão ampliar seus atendimentos para ofertar mais de 76 mil procedimentos. Já na rede privada, o início está previsto para 11 de outubro.

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Orçamento

Além de anunciar a retomada do Corujão da Saúde, o governador de São Paulo, João Doria, também informou hoje que o orçamento do estado previsto para 2022 prevê R$ 50 bilhões em investimentos diretos. O Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), que será enviado à Assembleia Legislativa amanhã (30), propõe receitas e despesas de R$ 286,5 bilhões para o ano que vem.

Para 2021, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) de São Paulo é de 7,5%, segundo previsões da Fundação Seade.

Redução de impostos

Também hoje (29), o governador de São Paulo anunciou a redução de impostos de medicamentos, veículos elétricos, seminovos, sucos e bebidas naturais e equipamentos de petróleo e gás, setores que foram muito impactados pela pandemia do novo coronavírus. Essas reduções valem a partir de janeiro de 2022. “Essas ações consolidadas representam investimentos de mais de R$ 3 bilhões”, disse Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico.

No caso dos medicamentos, haverá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para todos os setores. Os veículos usados terão a alíquota do imposto reduzida de 3,8% para 1,8%, enquanto nos elétricos, a redução passa de 18% para 14,5%. No setor de sucos e bebidas naturais, o ICMS passa de 13,3% para 3% e os equipamentos de petróleo e gás, que pagavam alíquota de 12%, serão isentos.

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Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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