SP: sindicato aponta melhor maio na venda de imóveis novos em 17 anos

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O mercado imobiliário na capital paulista registrou o melhor desempenho dos imóveis residenciais novos para meses de maio dos últimos 17 anos, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Secovi-SP –  Sindicato da Habitação. Em maio deste ano, foram lançadas 8.443 unidades residenciais, volume 77,4% superior ao apurado em abril (4.760 unidades) e 437,8% acima do total de maio do ano passado (1.570 unidades).

Em relação às vendas, a pesquisa mostrou que foram comercializadas no mês 5.883 unidades residenciais novas na cidade, superando em 44,1% o resultado de abril (4.083 unidades) e em 144,6% o registrado em maio de 2020 (2.405 unidades).

“Este desempenho foi surpreendente, principalmente pelo fato de estarmos atravessando um momento de restrições de mobilidade, em virtude das regras de contingência do Plano São Paulo, para evitar a contaminação da covid-19”, disse Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Acumulado

No acumulado no ano, de janeiro a maio, foram 23.098 unidades comercializadas e 20.174 unidades lançadas na cidade de São Paulo. Em comparação com os dados de 2020, as variações foram de 66,0% nas vendas e de 166,5% nos lançamentos

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No acumulado de 12 meses (junho de 2020 a maio de 2021), os lançamentos na capital paulista somaram 72.582 unidades, ficando 15,7% acima das 62.727 unidades lançadas no período anterior (junho de 2019 a maio de 2020).

Já as 60.602 unidades comercializadas representaram um aumento de 20,5%, também no acumulado de 12 meses, em relação ao período anterior, quando foram negociadas 50.285 unidades.

O Secovi-SP destacou o comportamento do mercado de alto e médio padrão, que se superou em relação aos imóveis econômicos – enquadrados no programa Casa Verde e Amarela –, respondendo por 65% dos lançamentos e por 52% das vendas do mês.

Os econômicos registraram, em maio, a comercialização de 2.823 unidades e o lançamento de 2.985 unidades. Já no segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 3.060 unidades vendidas e 5.458 unidades lançadas.

A capital paulista encerrou o mês de maio com a oferta de 45.154 unidades novas disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados ficou 6,2% acima da registrada em abril (42.508 unidades) e 39,2% acima do volume de maio de 2020 (32.438 unidades). O número é composto por imóveis na planta, em construção e prontos, lançados nos últimos 36 meses (junho de 2018 a maio de 2021).

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Edição: Aline Leal

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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