SP tem segunda semana seguida com queda de casos e mortes por covid-19

Pela segunda semana consecutiva, o estado de São Paulo registrou queda na média móvel diária de casos e de mortes provocadas pelo novo coronavírus. No entanto, o estado havia registrado, após dez semanas consecutivas de queda, um pequeno aumento na média móvel de novas internações, de 3%, o que, segundo o governo, ainda não é preocupante. Isso acontece após a região ter atingido a marca de 1 milhão de casos confirmados de coronavírus neste final de semana.
Na semana passada (40ª Semana Epidemiológica), entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro, o estado computou 1.073 novas mortes por coronavírus, com média móvel de 153 mortes por dia. Isso é semelhante ao que o estado vinha registrando no início de maio. A média móvel é calculada somando-se o total de casos registrado na semana e dividindo-o pelo número de dias.
Na semana anterior – 39ª Semana Epidemiológica -, entre os dias 20 e 26 de setembro, o estado de São Paulo havia contabilizado 1.136 novas mortes, média móvel de 162 mortes por dia.
Há cinco semanas consecutivas, o estado vem apresentando média móvel abaixo de 200 mortes por dia. A maior média móvel ocorreu na 29ª Semana Epidemiológica, entre os dias 12 e 18 de julho, quando o estado somou 278 mortes por dia.
Casos
Na semana passada – 40ª Semana Epidemiológica -, o estado contabilizou 32.541 novos casos de coronavírus, média móvel diária de 4.649 casos, índice menor ao computado na semana anterior, quando a média diária foi de 5.602 casos por dia. Com isso, o estado paulista se aproxima ao que vinha registrando como média diária nas primeiras semanas de junho.
A maior média de casos registrada no estado ocorreu na 33ª Semana Epidemiológica, entre os dias 9 e 15 de agosto, quando o estado somou 10.828 casos por dia, mais do que o dobro do que foi registrado nesta semana.
Balanço
Segundo dados divulgados hoje pela Secretaria Estadual da Saúde, o estado tem até agora 1.004.579 casos confirmados do novo coronavírus, com 36.220 mortes.
Do total de casos diagnosticados, 880.601 pessoas já estão recuperadas da doença, sendo 110.553 delas após internação.
Há 3.572 pessoas internadas em estado grave em todo o estado em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, além de 4.605 internadas em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 43,3% no estado e de 41,9% na Grande São Paulo.
Edição: Maria Claudia


SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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