STF começa a julgar legalidade do Marco do Saneamento Básico

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O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar hoje (24) a constitucionalidade de dispositivos do Marco Legal do Saneamento Básico, que foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em julho do ano passado.

Neste primeiro dia de julgamento, os ministros ouviram as sustentações orais dos advogados das partes envolvidas na discussão. Na sessão de amanhã (25), haverá a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), além do voto do relator, ministro Luiz Fux, e dos demais integrantes da Corte.

O marco prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033 e viabiliza a injeção de mais investimentos privados nos serviços de saneamento.

Ao questionar pontos da norma no STF, o PDT, PCB e o PSOL argumentaram que as regras induzem empresas privadas de saneamento e fornecimento de água a participarem de licitações em locais onde as estatais que realizam os serviços não apresentam prejuízos, deixando as companhias deficitárias sob a responsabilidade de estados e municípios. Segundo as legendas, a medida pode penalizar a população pobre e criar um monopólio no setor.

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Durante o julgamento, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a constitucionalidade do marco. Segundo o órgão, a lei buscou reduzir a ineficiência do setor e possibilitou a estimativa de investimento de R$ 357 bilhões no setor até 2033.

Segundo o o advogado-geral da União, Bruno Bianco, 46,8% da população brasileira não tem acesso ao tratamento de esgoto e a perda de água na distribuição é de 38,5%.

“Quase metade de população brasileira não tem acesso a esgoto sanitário. E mesmo quando há esse acesso, a mera existência da rede coletora não garante o correto tratamento do esgoto. Esse índice é absolutamente alarmante, ele é triste, especialmente se nós considerarmos a relação intrínseca entre a saúde da população e as condições de saneamento básico”, afirmou.

Além do relator, mais nove ministros devem votar na sessão de amanhã (25).

Edição: Denise Griesinger

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JUDICIÁRIO

Ministério Público denuncia ex-marido de empresária morta dentro de loja em Anápolis; Assista

O crime ocorreu no dia 28 de março e suspeito será investigado por quatro crimes diferentes. O suspeito do crime foi preso no mesmo dia em Araguaçu (TO), pela Polícia Militar (PM). Em decorrência todos os fatos, Edney foi indiciado pelos seguintes crimes: descumprimento de medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e por ilegal de arma de fogo.

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Captura das imagens que mostram ex-marido atirando contra empresária em loja de autopeças. Foto: Captura de Vídeo das Redes Socia

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou Edney Rodrigues dos Santos, ex-marido de Regiane Pires da Silva, de 39 anos, suspeito de matá-la com três tiros dentro da própria loja, em Anápolis.

De acordo com a investigação da Polícia Civil (PC), o casal estava separado há mais de um ano, mas que após passar por diversas situações de violência, a vítima teria recebido medidas protetivas em desfavor do homem de 49 anos.

Desta forma, em janeiro de 2024, a vítima deu início a um processo de divórcio, que gerou desentendimentos em relação à divisão de bens. No entanto, dois meses depois, no dia 28 de março, Edney teria ido até uma das lojas de peças automotivas que pertenciam ao casal, e se dirigido diretamente ao escritório de Regiane, conforme registrado por câmeras de segurança.

A vítima Regiane Pires da Silva morreu na hora.

Assim, a vítima foi agredida pelo ex-marido, antes de ser alvejada por três disparos de arma de fogo, vindo a óbito ainda no local. Na sequência, ele fugiu em uma caminhonete branca. Assista:

A denúncia do MP-GO relata também que o suspeito foi até Senador Canedo, onde deixou o veículo com um sobrinho, que acabou sendo preso como cúmplice.

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Entretanto, o jovem se defendeu afirmando que teria sido induzido ao erro e, diante das provas colhidas, não foi denunciado.

O suspeito do crime foi preso no mesmo dia em Araguaçu (TO), pela Polícia Militar (PM). Em decorrência todos os fatos, Edney foi indiciado pelos seguintes crimes: descumprimento de medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e por ilegal de arma de fogo.

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