Supermercados registram alta 12% nas vendas de janeiro
Os supermercados registraram alta de 12% nas vendas de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2020, segundo balanço divulgado hoje (11) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para o vice-presidente Administrativo da entidade, Marcio Milan, com as restrições impostas a outros setores do comércio devido à pandemia da covid-19, os supermercados acabam suprindo as necessidades dos consumidores, o que impulsiona as vendas.
“Com as restrições de funcionamento de muitos estabelecimentos pelo Brasil, o setor, por ser essencial, foi uma opção na compra de diversos itens”, enfatizou Milan.
Nas vendas para a Páscoa, a associação espera um crescimento de até 15% em relação ao ano passado. De acordo com Milan, em 2021 os supermercados estão mais preparados para lidar com a pandemia, especialmente na logística de vendas pela internet.
“Em 2020 fomos pegos de surpresa com a chegada da pandemia e do isolamento social bem próximos da Páscoa. Este ano o setor se preparou para as vendas em período mais remoto, e conta ainda com uma força maior do e-commerce, que ganhou mais clientes durante a pandemia”, ressaltou.
Os supermercados acreditam em boas vendas principalmente dos chocolates com menor valor agregado, como as caixas de bombom que, segundo as expectativas do setor, devem ter uma alta de 12,9% nas vendas deste ano. Para as barras e tabletes de chocolate é esperada um aumento de 11,8% na comercialização em comparação à Páscoa de 2020, e em relação aos ovos de chocolate de até 200 gramas, é prevista uma alta de 9,4%.
Neste ano, a Abras estima que as vendas dos supermercados devem ser 4,5% maiores do que ao longo de 2020.
Edição: Fernando Fraga
ECONOMIA
Medicamentos terão reajustes de quase 5% a partir de domingo (31)
Na resolução, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos.
Os preços dos medicamentos em todo o Brasil devem ser reajustados em até 4,5% a partir deste domingo (31). Esse percentual foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).
Mas, até março de 2025, farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores que esse. Essa adequação é realizada todo ano e considera a inflação e outros fatores do mercado. No ano passado, o aumento foi maior ainda: 5,6%.
Na resolução, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos.
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