Tormin defende derrubada de veto e critica aumento das passagens de ônibus no Entorno do DF

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Durante a Ordem do Dia desta quinta-feira, 20, o deputado Cristóvão Tormin (PRD), se posicionou a favor da derrubada do veto nº 447/25, que impacta os produtores rurais do Estado. Segundo ele, os trabalhadores do campo precisam de mais tempo para se adequarem às exigências ambientais, especialmente no que diz respeito às demandas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Além disso, o parlamentar voltou a cobrar urgência no encaminhamento da moção de repúdio à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) devido aos sucessivos aumentos das tarifas de ônibus nas cidades que compõem o Entorno do Distrito Federal. Ele destacou que, nos últimos dois anos, essa já é a quarta alta nos preços das passagens em municípios como Luziânia, Valparaíso de Goiás, Novo Gama, Cidade Ocidental, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas de Goiás e Planaltina.

“A população não aguenta mais esses aumentos abusivos, sem que haja qualquer melhoria no serviço prestado”, declarou. O deputado ressaltou que a precariedade do transporte público na região prejudica trabalhadores que dependem desse meio para se deslocarem diariamente ao serviço, saindo de casa de madrugada e retornando apenas à noite.

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Tormin também alertou que os reajustes tarifários intensificam a insegurança, incentivam o transporte clandestino e criam uma segregação entre os moradores de Goiás e do DF, separados apenas por uma linha imaginária. Diante disso, solicitou que a moção de repúdio seja registrada nos anais da Casa e encaminhada ao Ministério Público, ao governo de Goiás, ao governo do DF, aos órgãos fiscalizadores e à imprensa.

“Não podemos mais nos omitir diante dessa grave situação. É urgente que as autoridades competentes tomem providências para apurar e responsabilizar os envolvidos nesses aumentos sucessivos e injustificáveis”, concluiu.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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POLÍTICA

“Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. Procuradoria especial recebe cartilha pelos direitos femininos

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A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sob o comando da deputada Dra. Zeli (UB), apresentará, nesta quinta-feira, 13, às 13 horas, a campanha denominada “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. A ação busca a conscientização sobre e o enfrentamento ao assédio contra mulheres e convoca a sociedade para refletir, ativamente, sobre a problemática.

Durante o evento, será realizada a entrega do quadro, feito sob medida para a procuradoria, com o layout temático da campanha. A tela “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”, de Ivaan Hansen, associa a falta de liberdade à violência contra a mulher, e ilustra a cartilha desenvolvida para a campanha da Assembleia Legislativa.

O material traz um texto ilustrativo da luta feminina, abordando diferentes cenários em que as mulheres são subjugadas, mas seguem, mesmo frente a todos os desafios, firme em seus ideais.

Confira, na íntegra, o texto para a campanha “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”:

Meu mundo cor de rosa ruiu

Era para ser um conto de fadas. Disseram que seria amor, mas foi medo. Disseram que era proteção, mas era cela. O mundo cor de rosa que lhe prometeram desabou—e nos escombros ficaram hematomas, silêncios forçados e uma história que ninguém quer ouvir. Mas que ecoa.

Ela está ali, diante de nós. O rosto, marcado. O olhar, fundo. Há tristeza, sim. Mas há algo maior. Um braseiro de indignação, um grito de justiça que não aceita mais ser calado. Quem ousa encará-la sente o peso das palavras que nunca lhe deram espaço para dizer.

Acima, uma gaiola de ouro. Imponente, luxuosa—mas prisão. O ouro disfarça, mas não liberta. Dentro, um pássaro ferido. A asa quebrada, o pé machucado, a liberdade negada. O pássaro é ela. Mas não só ela. É um símbolo. Um espectro. Um espelho. Quantas mulheres aprisionadas em promessas de felicidade que se revelam grades douradas? Quantas, feridas, ainda cantam para não enlouquecer?

Ao redor, um fio embaraçoso enreda tudo. Um fio que sufoca, que aperta, que confunde. Quem olha de fora pode até pensar que não há nada ali, que é só um detalhe. Mas quem sente na pele sabe: esse fio pesa mais do que correntes. Esse fio são os insultos, as manipulações, as ameaças veladas, os golpes que vieram depois. Esse fio é o medo que a ensinaram a ter. O silêncio que impuseram a ela.

E ao fundo, fragmentos de uma rosa que já foi inteira. A cor da infância, da esperança, do amor que disseram que duraria para sempre. Agora, despedaçada. Porque promessas não cicatrizam feridas. Porque desculpas não apagam medo. Porque um sonho romântico não sustenta um castelo que sempre foi de areia.

Mas ela ainda está de pé. E seus olhos, feridos, mas vivos, dizem o que ninguém mais pode dizer por ela:

Chega. A gaiola vai ruir. E, desta vez, quem vai voar sou eu.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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