Saúde
Uso excessivo de telas pode afetar a saúde mental de crianças e adolescentes
Pesquisas apontam que é necessário moderar tempo de exposição dos pequenos frente às telas

Aulas presenciais suspensas, pais em home-office e os filhos cada vez mais imersos no mundo tecnológico. Um cenário bem comum nos lares do mundo todo. Não bastasse fazerem parte da era digital, a pandemia da Covid-19 acentuou ainda mais proximidade das crianças e adolescentes com as telas. Especialistas advertem que e uso desregrado dos equipamentos pode ser prejudicial não só à visão, mas comprometer também a saúde física e mental das crianças e adolescentes.
Aulas presenciais suspensas, pais em home-office e os filhos cada vez mais imersos no mundo tecnológico. Um cenário bem comum nos lares do mundo todo. Não bastasse fazerem parte da era digital, a pandemia da Covid-19 acentuou ainda mais proximidade das crianças e adolescentes com as telas. Especialistas advertem que e uso desregrado dos equipamentos pode ser prejudicial não só à visão, mas comprometer também a saúde física e mental das crianças e adolescentes.
O direito a brincar e extravasar deve ser inerente a toda e qualquer criança. Tentar bani-las desse direito com a excessiva exposição às telas é nocivo e pode ter grande repercussão negativa ainda na infância, conforme esclarece o psiquiatra Júlio Gouveia. “Os aplicativos ativam uma região cerebral que está relacionada aos mecanismos de recompensa, ativando mais o nosso corpo para manter-se alerta e acordado. Como a pandemia provocou uma diminuição das atividades físicas, que também estariam envolvidas nesse mecanismo, e um aumento no tempo de uso de telas, os indivíduos tendem a ter maiores alterações no sono e no humor”, detalha.
O manual da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta os pais quanto aos riscos à saúde devido à exposição de crianças e adolescentes às telas, internet e redes sociais. A SBP recomenda até uma hora por dia de exposição ao uso de monitores para crianças com idade entre 2 e 5 anos, e duas horas, como o limite máximo, para crianças com idade entre 6 e 10 anos. Já para os adolescentes, com idades entre 11 e 18 anos, a indicação é de, no máximo, 3 horas por dia, incluindo também nesse período o tempo de uso dos videogames.
“Entre os principais sintomas que podem ser causados pelo uso em excesso de telas, estão: irritabilidade, ansiedade e tristeza; dificuldade de atenção; sobrepeso, distúrbios alimentares; sedentarismo e transtornos posturais, entre muitos outros”, explica o médico.
No mundo moderno e digital, as telas são aliadas essenciais para inúmeras tarefas: compras, pagamentos, pesquisas, reuniões virtuais e etc. Os pais, por necessidade ou trabalho, utilizam com frequência a internet por meio de computadores e celulares, e, como todo comportamento dos adultos reverbera diretamente nas atitudes das crianças, esses exemplos também são fatores estimulantes para os pequenos.
Já não é incomum se deparar com crianças e até bebês manuseando telefones, smartphones e tablets, por exemplo. Entretanto, a SBP alerta que é totalmente desaconselhável o uso de telas por bebês com idade até dois anos.
O uso de tecnologias na era digital não deve ser banido, mas é preciso ponderar a utilização para não comprometer o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Ainda segundo Júlio, é importante salientar que a interação virtual não deve substituir os momentos de afeto e convivência social dentro dos lares. “Nesta fase da vida, a região pré-frontal do cérebro, responsável pelo controle e planejamento, está menos desenvolvida, sendo um momento de maior vulnerabilidade para desordens de impulsividade e de compulsões”, finaliza.
Conversar com os filhos e explicar, mesmo que de forma lúdica, dependendo da idade, a situação atual; estimular o uso dos equipamentos em lugares comuns da casa, evitando o isolamento; evitar contato com telas durante as refeições e, pelo menos, uma hora antes de dormir; envolver os filhos nas atividades rotineiras da casa; evitar conteúdos com teor violento; e, por fim, dar os exemplos práticos, são algumas das dicas para tentar se desvencilhar dependência digital.
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SAÚDE
“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.
Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.
A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.
- 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.
Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.
Ana Freire
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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