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USP deixa de exigir uso de máscara em ambientes fechados

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O uso de máscara de prevenção contra a covid-19 deixa de ser obrigatório nas salas de aula ou ambientes fechados da Universidade de São Paulo (USP). A informação foi divulgada ontem (23) pela reitoria da USP, em comunicado que foi assinado pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior. A medida começa a valer a partir de hoje (24).

O uso de máscara só permanecerá obrigatório dentro do transporte coletivo e nos serviços de saúde que funcionam nos campi da universidade. A instituição informa ainda que, para acesso às suas dependências, é exigida a comprovação da vacinação contra a covid-19.

A reportagem da Agência Brasil procurou as duas outras universidades estaduais públicas paulistas para saber se houve mudanças nas regras sobre o uso de máscaras. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), a mudança está em fase de estudos. Uma reunião do Conselho Universitário, que está agendada para amanhã, deve discutir essa questão.

Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o uso de máscara em ambientes fechados da instituição, o que inclui o transporte público, ainda é obrigatório, de acordo com regra estabelecida em março deste ano.

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No estado de São Paulo, o uso de máscaras em ambientes fechados é facultativo desde março, com exceção do transporte público e de locais destinados à prestação de serviço de saúde, como hospitais e postos de saúde. Apesar disso, as universidades públicas paulistas vinham mantendo o uso da máscara como obrigatório em salas de aulas e ambientes fechados.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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