Vacinação contra a gripe deve ser prorrogada devido à paralisação

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O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (28) que a campanha de vacinação contra a gripe deve ser prorrogada por ao menos 15 dias.

A medida ocorre devido aos baixos índices de vacinação e pela dificuldade enfrentada por parte da população em acessar as unidades de saúde em meio à paralisação dos caminhoneiros, o que tem levado ao desabastecimento de combustível e suspensão do transporte público em diversos pontos do país.

Inicialmente, a campanha de vacinação contra a gripe estava programada para encerrar na sexta-feira (1º de junho). De acordo com o último balanço do ministério, porém, ainda faltam 21 milhões de pessoas a serem vacinadas -o equivalente a cerca de 40% do público-alvo, que inclui gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores, indígenas e pessoas privadas de liberdade.

“Vamos prorrogar com certeza. Não tínhamos previsão de prorrogação, mas em função disso [paralisação] as pessoas não têm tido condição, e às vezes há dificuldades no transporte público”, afirmou o ministro, que lembra que a vacina já está disponível nas unidades de saúde. 

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Segundo Occhi, a data de prorrogação ainda será acertada, mas a previsão é que a campanha seja estendida por ao menos 15 dias. “Devemos prorrogar até meados de junho”, completa.

Até esta segunda, o público com maior cobertura vacinal contra a gripe é de puérperas, com 74,2% já vacinado, seguido por idosos, com 71%. Já o grupo com menor cobertura são as crianças de seis meses a cinco anos, onde menos de metade (46%) já recebeu a vacina.

 

Ações emergenciais

Nesta segunda, o ministro participou de uma reunião no Ministério da Defesa, onde acertou novas escoltas e transporte por meio da FAB (Força Aérea Brasileira) de cargas de medicamentos oncológicos e imunossupressores, entre eles alguns vindo da Farmanguinhos, Fiocruz, um dos principais fornecedores ao SUS.

Segundo Occhi, a pasta também solicitou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prioridade às companhias aéreas para o transporte de medicamentos. O pedido ocorre porque, em meio à paralisação, havia dificuldade em fazer os embarques das cargas.

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Apesar dessas ações “emergenciais”, afirma, ainda há dificuldades. De acordo com Occhi, vários caminhões que transportam oxigênio e outros insumos para os hospitais não conseguem chegar aos locais ou acessar as estradas por falta de combustível.

“Oxigênio, por exemplo, só é transportado por caminhões, e não se consegue por via aérea. Às vezes o caminhão está na rota, mas tem dificuldade de sair para abastecer no meio da estrada, e não pode sair para ficar no meio do caminho”, diz. 

O ministro ainda fez um apelo para que haja prioridade no abastecimento desses veículos. “O apelo que fazemos nesse momento é que esses caminhões que tenham ou oxigênio, ou algum material para tratamento oncológico ou hemodiálise, tenham a possibilidade de serem abastecidos prioritariamente”, afirma.

Folhapress

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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