Vacinação e controle parasitário: pilares da saúde de éguas gestantes e potros

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A vacinação é amplamente reconhecida como a forma mais eficaz de proteger os equinos contra doenças graves, algumas das quais podem ser fatais. No entanto, muitos criadores desconhecem que a imunização do potro começa ainda no útero materno. De acordo com o médico veterinário Chester Patrique Batista, a vacinação das éguas gestantes representa a primeira linha de defesa contra infecções, garantindo não apenas a saúde da mãe, mas também a proteção do potro logo nos primeiros momentos de vida.

Importância da imunização materna

Além de prevenir enfermidades, a vacinação das éguas gestantes assegura a produção de um colostro rico em imunoglobulinas. “O colostro, primeiro leite produzido após o parto, é essencial para a transferência de anticorpos maternos ao potro, proporcionando uma barreira imunológica fundamental nos primeiros meses de vida”, explica Batista. O especialista ressalta a importância de um calendário vacinal adequado, elaborado com o acompanhamento de um médico veterinário.

O colostro não apenas contém anticorpos, mas também é rico em hormônios, eletrólitos, proteínas, gorduras e carboidratos, sendo crucial para a proteção inicial do potro. No entanto, a qualidade desse leite pode ser comprometida caso a égua não esteja em boas condições de saúde, reduzindo a eficácia da imunização passiva.

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Controle parasitário e saúde materna

Além da vacinação, a vermifugação da égua gestante é essencial para evitar infestações parasitárias que podem comprometer a sua saúde e afetar o desenvolvimento do potro. Alguns parasitas podem ser transmitidos durante a amamentação, reforçando a necessidade de um controle rigoroso.

“Manter a égua livre de parasitas não apenas protege a mãe, mas também reduz o risco de infecção para o potro, promovendo um crescimento saudável e livre de complicações”, destaca Batista.

Vacinas recomendadas para éguas gestantes

Para garantir a saúde das éguas e a proteção dos potros, Batista, que também atua como Gerente Técnico para Equinos na Zoetis, recomenda algumas vacinas formuladas especificamente para essa fase crucial da criação:

FLUVAC INNOVATOR®️ EHV 4/1: Protege contra doenças respiratórias causadas pelos herpesvírus equinos (EHV-1 e EHV-4) e influenza equina tipo A2, fundamentais para manter a integridade respiratória da mãe e do potro.

FLUVAC INNOVATOR®️ EWT: Combina proteção contra encefalomielite equina Leste e Oeste, influenza equina tipo A2 e tétano. Essa vacina oferece uma defesa abrangente contra doenças respiratórias e neurológicas, incluindo o exclusivo adjuvante MetaStim da Zoetis, que intensifica a resposta imunológica.

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PNEUMABORT K®️ +1B: Essencial para prevenir abortos associados à infecção pelos vírus EHV-1p e EHV-1b, protegendo a égua gestante contra complicações que possam comprometer a gestação.

Prevenção como base para uma criação saudável

A adoção de um protocolo adequado de vacinação e controle parasitário é essencial para garantir o bem-estar das éguas gestantes e o desenvolvimento saudável dos potros. Essas medidas preventivas contribuem para uma criação bem-sucedida, reduzindo riscos sanitários e fortalecendo a longevidade dos animais.

Com um manejo eficiente e acompanhamento veterinário especializado, criadores podem assegurar um ambiente mais seguro e saudável, favorecendo o sucesso da criação e o desempenho dos equinos ao longo de sua vida.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

USDA Deve Ajustar Projeções para Estoques de Soja e Milho nos EUA

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve revisar suas projeções para os estoques domésticos de grãos na próxima terça-feira (11). Segundo analistas consultados pelo Wall Street Journal, a expectativa é de um leve aumento nos estoques de soja e trigo, enquanto as reservas de milho devem sofrer uma pequena redução.

A estimativa para os estoques finais de soja nos EUA em 2024/25 deve ser elevada para 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas), frente aos 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas) previstos no relatório de fevereiro. No caso do milho, os analistas esperam uma redução de 1,54 bilhão para 1,523 bilhão de bushels (39,12 milhões para 38,68 milhões de toneladas). Já os estoques de trigo podem ser ajustados ligeiramente para cima, de 794 milhões para 796 milhões de bushels (21,61 milhões para 21,67 milhões de toneladas).

Projeções Globais

No cenário internacional, os analistas acreditam que o USDA fará pequenos ajustes nos estoques mundiais. A previsão para as reservas globais de soja deve cair de 124,3 milhões para 124,2 milhões de toneladas, enquanto os estoques de milho podem ser reduzidos de 290,3 milhões para 290 milhões de toneladas. Para o trigo, a expectativa é de uma leve redução, passando de 257,6 milhões para 257,5 milhões de toneladas.

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Safras do Brasil e da Argentina

As projeções para a safra sul-americana também devem sofrer ajustes. No Brasil, o USDA pode elevar a estimativa para a produção de soja de 169 milhões para 169,3 milhões de toneladas. Já a produção de milho pode passar de 126 milhões para 126,2 milhões de toneladas.

Para a Argentina, o cenário é diferente. A safra de soja deve ter um leve corte, passando de 49 milhões para 48,6 milhões de toneladas. A produção de milho também pode ser reduzida, caindo de 50 milhões para 49 milhões de toneladas, de acordo com as previsões do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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