Veja 5 carros da Ford brasileira que deixaram saudades

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A Ford anunciou na última segunda-feira (11) o fechamento ainda este ano da fábrica de Camaçari (BA). Última da empresa no Brasil, a decisão marca a saída da marca americana do clube dos fabricantes brasileiros de automóveis, trajetória que havia sido iniciada em 1919, com a primeira fábrica da empresa na capital paulista.

Inicialmente montando carros que vinham dos Estados Unidos em caixas, a Ford foi produzir o seu primeiro veículo nacional — o caminhão F-600 — em 1957. O primeiro automóvel de passeio viria dez anos depois, quando a marca americana nacionalizou o sedã Galaxie, modelo que seria um dos mais luxuosos do mercado brasileiro até o início dos anos 1980.

De lá para cá, as fábricas do bairro do Ipiranga, na capital paulista, de São Bernardo do Campo (SP) e de Camaçari (BA) produziram diversos modelos icônicos que ficaram na memória e que ainda fazem parte do cotidiano das famílias brasileiras. Confira alguns deles a seguir.

1 – Ford Maverick GT V8

Ford Maverick GT
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Ford Maverick GT: com motor V8 é um dos clássicos mais valorizados do Brasil, o que deve continuar mesmo com o fim da produção no País

O americano Ford Maverick foi lançado no Brasil em 1973, estava disponível nas carrocerias sedã e cupê como uma aposta da marca do oval para enfrentar o Chevrolet Opala, lançado pela concorrente em 1968.

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O modelo trazia inicialmente nas versões mais mansas o motor de seis cilindros herdado do finado Willys Itamaraty, criticado por seu consumo e desempenho contido. Por outro lado, a versão esportiva GT era alvo de elogios. Com um motor 5.0 V8 importado de 199 cv, era um dos carros brasileiros mais potentes do mercado e foi muito utilizado em competições.

 2- Ford Landau

Ford Landau
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Ford Galaxie Landau: símbolo de luxo sobre rodas no Brasil, chegou a ser usado como carro oficial de vários presidentes do País até a era Collor

O Ford Galaxie era nos Estados Unidos um modelo criado para agradar ao público que buscava mais espaço do que luxo. Mas no Brasil o seu papel era bem diferente, o que justificava o lançamento de uma versão de visual e acabamento bem mais requintado.

Lançada com o nome de LTD Laudau em 1971, passou a ser só Landau em 1976. Além do motor 5.0 V8 (o mesmo usado no Maverick GT V8), trazia um acabamento interno ainda mais caprichado que nas versões mais “simples” e um vidro traseiro menor, para garantir a privacidade dos ocupantes do assento traseiro.

3 – Ford Escort XR3 Conversível

Ford Escort XR3 2.0 Conversível
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Ford Escort XR3 2.0 Conversível foi objeto de desejo nos anos 80 e 90 no Brasil. Na imagem a versão feita nos tempos de Autolatina

A terceira geração do Ford Escort foi lançada no Brasil em 1983. Embora tivesse o mesmo visual do carro europeu da época, usava os mesmos motores CHT herdados do Corcel (1.3 de 63 cv e 1.6 de 74 cv), que não se caracterizavam pelo alto desempenho.

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Isso não impediu que a Ford lancasse dois anos depois a versão XR3 Conversível, que combinava o motor 1.6 CHT um pouco mais apimentado (82 cv) com uma rara carroceria aberta, produzida pela Karmann-Ghia. Em tempos de mercado fechado para os importados, se tornou um carro desejado e acessível para poucos. Seguiu as evoluções da linha e deixou o mercado só em 1995, quando usava o mesmo motor 2.0 do Volkswagen Gol GTI.

4 – Ford Ka SEL 1.0

Ford Ka
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Ford Ka na versão topo de linha SEL 1.0 já vinha com controle eletrônico de estabilidade, item de segurança raro no segmento

Surgido inicialmente como um carro urbano de visual controverso, o Ford Ka evoluiu até se transformar na sua terceira geração — projetada no Brasil e lançada em 2014 — em um hatch compacto convencional apenas com opção de cinco portas.

Um das versões mais interessantes nos primeiros anos de produção foi a SEL 1.0. Combinando o pacote de equipamentos mais completo com o motor 1.0 de três cilindros e até 85 cv, na época era o único modelo com motor de menos de 1.000 cm³ a contar com sistemas como os controles eletrônicos de tração e estabilidade e o assistente de partida em rampas.

 5- Ford EcoSport Storm

Ford EcoSport Storm
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Ford EcoSport Storm: versão topo de linha com tração integral, sistema de som de alta-fidelidade da Sony e visual descolado entre os atrativos

Lançado em 2003, o Ford EcoSport foi desenvolvido pela filial brasileira da marca sobre a base do hatch Fiesta e se tornou o primeiro representante no Brasil dos modelos que anos depois seriam definidos como SUVs compactos.

Uma das versões mais interessantes do Ford EcoSport é a 4×4 Storm, lançada em 2018. Com visual exclusivo, está equipada com um motor 2.0 com 176 cv e um câmbio automático de seis marchas. Com preço de tabela de R$ 115.190, ainda é um dos modelos com tração nas quatro rodas mais acessíveis do mercado.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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