Veja as dicas de Saúde, por Fabiano Santana Moura

Porque minha rinite piorou na quarentena?
Nos últimos dias essa pergunta tem sido frequente no meu consultório. Qual será a relação entre rinite e quarentena? Sim, existe uma lógica nisso.
A rinite alérgica ou alergia no nariz é uma hipersensibilidade aos alérgenos. Os alérgenos mais comumente são: ácaros (presentes na poeira, em bichos de pelúcia), esporos de fungos, cigarro, pólen, pelos de cachorro e gato, baratas, odores fortes (perfumes, produtos de beleza, produtos de limpeza), poluição atmosférica (carros, indústrias, queimadas no campo), ar condicionado, mudanças climáticas e/ou de temperatura ambiental, fatores decorrentes do trabalho (limalha de ferro, serragem, gasolina, solventes, tecelagem, pó de giz, tintas e vernizes) etc. Esses alérgenos estão fora do corpo e, quando entram no corpo, geram as reações.
Para um simples e pequeno grão de poeira, o nariz:
- gera crises intensas e repetidas de espirros, podendo espirrar dez ou mais vezes seguidas e permanecer com crises o dia todo.
- produz coriza intensa e persistente: o nariz escorre o tempo todo, o dia todo.
- apresenta coceira, levando a mão constantemente ao nariz e gerando um trauma grande. Algumas pessoas coçam tanto o nariz que ficam com uma marca horizontal nele.
- entope o tempo todo, especialmente de noite, levando a um desconforto intenso.
Então, daí dá para se entender que a rinite alérgica é uma reação desproporcional aumentada ao estímulo externo. Não haveria necessidade de tanta reação a um simples grão de poeira, mas o corpo reage demais.
Naturalmente os pacientes têm diferentes reações aos diferentes estímulos. Alguns reagem mais à poeira, outros ao cigarro. Alguns não têm sensibilidade ao ar condicionado, mas não podem chegar perto de alguém com perfume forte. No entanto, geralmente os pacientes são hipersensíveis a diversos estímulos ao mesmo tempo. Raramente o paciente tem rinite alérgica desencadeada somente a um tipo de estímulo.
Na quarentena, estamos passando mais tempo em casa, certo? Mais tempo no sofá, onde se acumula muita poeira. Fazendo aquela faxina na casa, usando produtos de limpeza com cheiros fortes, mexendo em dispensas e armários cheios de poeira. Por isso observamos uma piora da rinite na quarentena.
Além disso, tem a questão da mudança da temperatura. Estamos no outono, um clima mais frio e menos úmido que a estação que o antecede, o verão. Assim, os pacientes que já têm o nariz inflamado devido à poeira, acabam piorando essa inflamação com o clima frio.
Fica aqui uma dica! Se for dar aquela faxina na casa, procure um otorrino para tratar sua rinite. Ah! E não confunda os sintomas da rinite com o da Covid! A rinite é apenas uma inflamação SEM infecção. Já a Covid é uma inflamação COM infecção.
Essas são as dicas do Dr. Fabiano Santana Moura. Otorrinolaringologista. Atende no Centro Clínico e Diagnóstico São Pio X. Telefone: 3307-1505. Whatsapp (62) 9962-6052
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SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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