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Veja as regiões de Goiás onde a SES-GO recomenda lockdown

O estudo da SES-GO sugere fechamento completo das atividades não essenciais; veja quais são os municípios

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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) elaborou um mapa de calor, onde mostra a situação da pandemia no Estado. No estudo, o Estado de Goiás foi dividido em 18 regiões, levando em consideração as suas particularidades. No mapa, as regiões do Entorno Sul, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e São Patrício I apresentam, nesta quarta-feira (17), situação de calamidade, em que há recomendação para lockdown (fechamento completo das atividades não essenciais).

No Entorno Sul, estão municípios como Águas Lindas e Cidade Ocidental. Na Estrada de Ferro, constam Catalão e Caldas Novas. A região Nordeste II tem municípios como Posse e São Domingos. Iporá e Montes Claros estão na região Oeste I. Na região Rio Vermelho, há municípios como cidade de Goiás e Aruanã. Por fim, Ceres e Crixás, entre outras, compõem a região do São Patrício I.

Em situação crítica estão as regiões Central, Centro Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, São Patrício II, Sudoeste II e Sul. Já as regiões Oeste II, Pireneus, Serra da Mesa e Sudoeste I estão em situação de alerta. A superintendente de Vigilância em Saúde SES, Flúvia Amorim, explicou que esses dados podem mudar a qualquer momento e sendo assim uma região pode entrar ou sair de uma dessas situações.

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Na noite desta terça, a SES divulgou uma nota técnica com recomendações sanitárias para conter o avanço da doença. Segundo o secretário Ismael Alexandrino, o mapa de calor será atualizado toda sexta-feira e junto com as novas orientações auxiliarão os gestores na definição de medidas e estratégias para conter o avanço da Covid-19.

 

Nota técnica

A nota técnica emitida pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) traz recomendações sanitárias para conter o avanço da Covid-19 no Estado. As orientações são em função do aumento de número de casos da doença e mortes confirmadas e também devido ao quantitativo de solicitações de internações e da taxa de ocupação de leitos hospitalares. No documento, a SES informa que o Estado foi dividido em 18 regionais de saúde e três níveis foram estabelecidos para orientar gestores dos municípios sobre as medidas para restringir a circulação de pessoas.

Para a classificação, serão observados indicadores dos seguintes aspectos: aceleração de contágio e sobrecarga do sistema de saúde. No item um são verificados: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e variação de mortalidade por Covid-19. O grupo que representa o segundo fator integra: taxa de crescimento de solicitações de leitos de UTI ao Complexo Regulador Estadual; taxa de ocupação de leitos de UTI, públicos e privados, dedicados para Covid-19; taxa de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para Covid-19.

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O documento estipula que caso ocorra a piora dos indicadores, medidas mais restritivas devem ser mantidas por pelo menos 14 dias pelo município da respectiva região; em caso de melhora, medidas menos restritivas podem ser adotadas a partir da semana seguinte.

A classificação “alerta” significa que a cidade deve manter as atividades econômicas, mas com atenção aos protocolos sanitários. Já quando a classificação for “crítica”, é recomendado que o município reduza a capacidade de funcionamento em no máximo 30% de igrejas e bares, e 50% das demais atividades.

O grau “calamidade” é o mais grave, em que a orientação é fechar todas as atividades consideradas não essenciais, mantendo abertos apenas locais como hospitais, supermercados e farmácias.

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Goiás acelera obras de infraestrutura com nova modalidade de contratação

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O Governo de Goiás se destaca nacionalmente ao adotar nova modalidade de contratação para acelerar a execução de obras públicas de infraestrutura. Baseado no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (OSC), o modelo busca reduzir a burocracia e garantir eficiência no uso dos recursos públicos.

O formato não prescinde da fiscalização dos órgãos de controle, que seguem acompanhando cada etapa.

Para viabilizar a iniciativa, o governo estadual enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei que autoriza a parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag). O objetivo é dar mais agilidade na aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) em projetos de recuperação, pavimentação e construção de rodovias e pontes.

Obras

O novo modelo de contratação será utilizado na execução de 18 obras rodoviárias, incluindo a pavimentação de mais de 739 quilômetros de rodovias, com investimento total de R$ 1,49 bilhão. As intervenções abrangem trechos das rodovias GO-206, GO-050, GO-411, GO-180, GO-139, GO-439, GO-461, GO-470, GO-220, entre outras, beneficiando todas as regiões de Goiás.

Nova modalidade de contratação para obras

A modalidade visa superar os entraves das licitações convencionais, que podem levar de 8 a 10 meses para serem concluídas devido a contestações e prazos de recursos. Em muitos casos, empresas vencedoras desistem das obras, obrigando o Estado a reiniciar o processo do zero, gerando prejuízos financeiros e atrasos significativos.

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Com a nova metodologia, a expectativa é de que o processo seletivo para credenciar empresas qualificadas dure cerca de um mês, acelerando a entrega de obras estratégicas para Goiás.

Legalidade

O procurador-geral do Estado, Rafael Arruda, reforça que a legalidade do processo está assegurada pela Lei Federal nº 13.019/2014, dispensando o chamamento público em casos específicos.

“Este resultado oferece incentivos importantes para que os órgãos de controle interno e externo possam avançar e aprofundar a compreensão do regime jurídico das parcerias sociais”, pontua o procurador-geral.

O presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, destaca que o setor da infraestrutura enfrenta riscos de corrupção e lavagem de dinheiro, e que a licitação tradicional impõe prazos excessivamente longos sem oferecer segurança.

“A responsabilidade com o recurso público é a mesma, mas agora teremos mais qualidade, celeridade e entrega nos prazos. O chamamento prevê que uma empresa com maior capacidade técnica seja priorizada, e não apenas a que oferece o menor preço”, explica Sales.

O credenciamento das empresas será baseado em critérios técnicos, classificando-as em três categorias (A, B e C) conforme índices de liquidez, solvência, experiência operacional e capacidade de execução simultânea de obras.

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Cora é exemplo

A nova modalidade de contratação já foi utilizada com sucesso na construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), em Goiânia. As obras, iniciadas em fevereiro de 2023, avançam rapidamente, com a ala infantil já 80% concluída e previsão de entrega neste primeiro semestre.

Obra no Cora
Nova modalidade de contratação já foi utilizada com sucesso na construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Foto: Goinfra)

O modelo conta com respaldo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) e do Ministério Público Estadual (MPE). O vice-presidente do TCE, Sebastião Tejota, enfatizou o modelo de contratação utilizado pela Goinfra para a construção do Cora.

“A medida foi crucial para a rápida evolução das instalações, trabalho que representa uma boa aplicação dos recursos públicos. Estabelecemos uma relação de confiança e parceria com as equipes envolvidas”, destacou o conselheiro.

“A burocracia de outros modelos de contratação atrasaria o avanço das obras e estamos certos de que todo o serviço feito até o momento redundou nesse estágio avançado”, concluiu o conselheiro.

Aberto credenciamento de empresas para obras do Fundeinfra

Fonte: Governo de Goiás

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