Vendas do comércio carioca caem 12,5% no primeiro trimestre de 2021

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As vendas do comércio do município do Rio de Janeiro caíram 12,5% no primeiro trimestre deste ano. Em março, a queda atingiu 12%, acompanhando movimento de retração observado em janeiro (-15%) e em fevereiro (-6,5%). A informação foi divulgada hoje (26) pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). Foram ouvidos na pesquisa 750 estabelecimentos comerciais da capital. De acordo com os empresários do setor, o resultado não surpreendeu porque, embora o processo de vacinação esteja em curso, o contexto econômico ainda não deu sinais de recuperação.

Falando à Agência Brasil, o presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, confirmou que o cenário continua bastante complicado. “Porque uma das coisas que mais afetam o comércio é o desemprego. O desemprego está crescendo muito. Estamos com cerca de 14% já de desempregados, sem contar os empregos informais, e as pessoas que não têm trabalho, não têm emprego, não podem comprar, não podem consumir. Ficam fora do mercado de consumo. Isso afeta muito o comércio”.

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Gonçalves destacou que, além disso, há pessoas que têm receio de consumir, “porque ninguém sabe o dia de amanhã”. O quadro que ele vê é difícil, se não houver medidas de amparo do governo às empresas para assegurar o emprego e auxílio emergencial para os trabalhadores, no curto prazo. A médio e longo prazo, indicou que devem ser feitos pelo governo investimentos em infraestrutura, “para poder gerar empregos”.

Na avaliação do presidente do CDLRio e do SindilojasRio, 2020 foi um ano perdido para o comércio. Ele tem a mesma avaliação em relação ao primeiro semestre de 2021. Aldo Gonçalves não tem expectativa positiva para o resto deste ano. As duas entidades representam, juntas, mais de 30 mil lojistas.

Dados

A pesquisa revela que todos os setores do chamado Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) apresentaram resultados negativos. Os que tiveram as maiores quedas no faturamento no Ramo Mole foram confecções (-7,2%), calçados (-6,5%) e tecidos (-6,2%) e no Ramo Duro (bens duráveis) óticas (-7,1%), móveis (-6,5%), jóias (-5,2%) e eletrodomésticos (-4,8%). A venda a prazo, com retração de 5,8% e a venda à vista (-5,5%) foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.

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Edição: Aline Leal

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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